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Deputado do Republicanos entrou na disputa em reviravolta após saída de Marcos Pereira
Escolhido por Arthur Lira (PP-AL) para ser o candidato do grupo político à presidência da Câmara, o líder do Republicanos na Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o presidente do partido foi o principal “fiador da candidatura”.
Presidente do Republicanos, Marcos Pereira disse que Motta “representa hoje as características para enfrentar os desafios que o Brasil tem pela frente.”
— Ele representará a defesa dos parlamentares e o diálogo dos Poderes. Buscamos apoios que unifiquem a Casa — disse.
Lira anunciou nesta terça-feira o apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB) para a sua sucessão a partir do ano que vem. O anúncio foi feito ao lado de líderes de partidos como MDB e PP, de um vice-líder do PT e do presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), que abriu mão da disputa e abriu caminho para Motta.
— Declarar apoio a Hugo Motta, neste momento, é a minha contribuição pessoal para a convergência e para que possamos manter uma Câmara firme na defesa do Parlamento e do Brasil. Estou convicto de que o candidato com maiores condições políticas de construir convergências no Parlamento é o deputado Hugo Motta, nome que demonstrou capacidade de aliar polos aparentemente antagônicos com diálogo, leveza e altivez — disse Lira.
Estavam ao lado de Lira e Motta os líderes Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Dr. Luizinho (PP-RJ) e Rubens Pereira Jr (PT-MA), vice-líder do PT, e outros parlamentares.
Na tentativa de ampliar o apoio a Motta e atrair o PT, que está inclinado a entrar na aliança do líder do Republicanos, mas ainda não tomou a decisão, Lira decidiu retardar a tramitação do projeto que dá anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro. O projeto, que tinha votação prevista para esta terça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, é um pleito da ala bolsonarista da Casa e agora vai passar por uma comissão especial.
— O tema deve ser devidamente debatido pela Casa. Mas não pode jamais, pela sua complexidade, se converter em indevido elemento de disputa política, especialmente no contexto das eleições futuras para a Mesa Diretora da Câmara — disse Lira.
O presidente da Câmara usou o pronunciamento também para fazer acenos aos líderes do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), e do PSD, Antônio Brito (BA) — chamou ambos de “verdadeiros amigos de vida”.
Motta entrou na disputa após a saída de Pereira. A mudança provocou uma reviravolta na disputa e atrapalhou os planos do líder do União Brasil, Elmar Nascimento, antes tido como favorito para ter o apoio de Lira.
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