Festival Horizonte 2025 abre inscrições para contadores de histórias
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Moema Dourado transforma reflexão analítica sobre a infância em exposição que vai de 8 a 28 de junho
Do consultório para o ateliê. Da leitura e reflexão para a forma física. De dentro para fora. Da psicologia para a arte. A partir de um profundo mergulho em si mesma, uma psicóloga e analista Junguiana abre espaço para que sua identidade de artista visual se manifeste, “tratando” com formas e movimento as feridas emocionais, em especial as contidas nas memórias da infância, incluindo as transgeracionais e coletivas. Esta é a proposta de Moema Dourado para sua primeira exposição individual “Oratórios de Mim”, que tem curadoria de Rogério Carvalho. Com vernissage aberta ao público em 08 de junho, a exposição poderá ser visitada, gratuitamente, até 28 de junho no Espaço Oscar Niemeyer.
“Explorei a construção de nichos, relicários e espaços por meio de objetos que acolhem e transformam vivências emocionais difíceis. Quando encaramos nossas dores com profundidade não voltamos de mãos vazias. Ao contrário, podemos sair engrandecidos. Nesse sentido, minha experiência com a psicologia contribuiu sobremaneira para essa pesquisa, já que abordo na exposição a complexidade da subjetividade humana”, afirma Moema. Seus processos psíquicos desaguaram em obras que remetem ao acolhimento da criança interior e contam histórias a partir da presença de um feminino, ora abandonador, ora protetor.
Valendo-se de diversas linguagens, como escultura, desenho, pintura, fotografia, colagem, objeto, vídeo e instalação, ela apresenta 20 obras que contam histórias através das marcas do tempo, impressas por acontecimentos e vivências emocionais. Dentre os destaques da exposição estão os tótens, objetos, originalmente, vinculados a experiências sagradas em diversas culturas.
Para o curador Rogério Carvalho, a arte de Moema é um meio para uma experiência complexa. “A Exposição é um convite para uma viagem introspectiva, um reconhecimento das feridas e uma celebração da capacidade humana de encontrar beleza e significado mesmo nos momentos mais desafiadores. Aqui, cada obra é um espelho e um refúgio, onde a história se entrelaça com o universo do observador, revelando as lutas e das esperanças humanas”.
A influência da figura feminina de proteção é marcante na mostra. Moema se inspirou em uma tia costureira muito católica, que povoou o imaginário de sua infância com santos, graça, linhas e amor. A partir de memórias afetivas e lúdicas, chegou a uma estética simbólica com ícones do catolicismo, como os ex-votos, bustos relicários, oratórios de convento e museus de arte sacra. Tais elementos sugerem uma aproximação do sagrado e aludem à integração entre matéria e espírito. “Minha mensagem é para que os visitantes olhem para seus oratórios através dos meus. Desejo que encontrem e valorizem suas relíquias individuais, que são ao mesmo tempo parte de um todo”.
Mostra “Oratórios de Mim”. Data: de 8 a 28 de junho. Vernissage: 8 de junho, a partir das 19 horas. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 18h; sábado a domingo, das 9h às 17h. Local: Espaço Oscar Niemeyer. Indicação etária: a partir de 16 anos. Entrada: franca.
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