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Longa ganha reforço do ator Nicola Siri: ‘É uma história que põe um sorriso no rosto das pessoas’, diz o diretor Marcos Jorge
“Uma fábula nada infantil sobre poder, sexo e gastronomia.” A frase presente no cartaz de “Estômago” (2007), de Marcos Jorge, ilustrava a original trama do homem simples que chega à cidade grande e descobre a paixão pela gastronomia ao mesmo tempo em que se envolve em conflitos amorosos e sociais que o levam para a cadeia — onde se destaca graças aos seus talentos culinários.
Estrelado por João Miguel, Fabiula Nascimento e Babu Santana, o longa teve lançamento modesto nos cinemas. Mas, com o boca a boca, passou meses em cartaz, ganhou mais público no streaming e se transformou em um sucesso cult do cinema nacional. Agora, 17 anos depois, está nos cinemas “Estômago 2 — O poderoso chef”, após passagem pelo Festival de Gramado, de onde saiu com os Kikitos de melhor filme pelo júri popular, melhor ator (dividido entre João Miguel e Nicola Siri), melhor roteiro, melhor direção de arte e melhor trilha sonora.
O novo longa acompanha Raimundo Nonato (Miguel) colhendo os frutos de seu talento gastronômico na prisão, cozinhando tanto para o diretor quanto para o líder dos presidiários, Etecétera (Paulo Miklos, que retorna em papel maior após ponta no primeiro filme). Mas a vida do cozinheiro muda com a chegada à cadeia de Dom Caroglio, temido mafioso italiano.
— “Estômago” é uma história que põe um sorriso no rosto das pessoas — diz Marcos Jorge, que retorna como diretor e roteirista. — É uma grande responsabilidade (fazer uma continuação), mas aceitei pelas possibilidades que o projeto apresentava. Não queria refazer o primeiro filme, nem competir com ele. Quis levar o conceito do primeiro, de poder e culinária, para um outro lugar.
Jorge ratifica que uma das coisas que o fizeram voltar ao universo de Nonato foi o fato de o longa ser uma coprodução entre Brasil e Itália, com filmagens, atores e equipes dos dois países.
Para reforçar o time, o diretor convocou Nicola Siri, filho de pai italiano e mãe brasileira. O ator ficou conhecido no Brasil por interpretar o padre Pedro na novela “Mulheres apaixonadas” (2003), de Manoel Carlos. Apesar de ter trabalhado com o ator anteriormente, em “Abestalhados 2”, Jorge lembra que precisou ser convencido de que seria o nome certo para o papel.
— É curioso porque “Estômago” não foi escrito para o João Miguel, mas para o Matheus Nachtergaele, que precisou deixar o projeto. O João entrou e dominou completamente. Com o Nicola, foi parecido. Eu tinha uma visão diferente para este mafioso, mas ele me convenceu de que poderia fazer e se tornou parte-chave do projeto — conta o cineasta.
Siri lembra que, assim que ficou sabendo do projeto, ligou para a produtora Cláudia da Natividade. Pouco depois, ficou sabendo que já estavam sendo feitos testes para o papel, mas que seu nome não tinha sido considerado pelo diretor.
— (Marcos) estava com um personagem diferente na cabeça, mais velho, com outro tipo físico, o clássico mafioso, o Marlon Brando em “O poderoso chefão”. Mas liguei para ele e pedi para fazer um teste. E acabou dando certo — conta o ator.
Siri, que cresceu na Itália, fala com carinho do Brasil.
— Adoro o Brasil, tanto que decidi morar aqui, no Rio. Quando fui convidado para “Mulheres apaixonadas”, fiz as malas para ficar um ano… e não voltei — lembra o ator. — Fazer novela das 21h era algo grandioso, quase Hollywood, e todo mundo assistia. Já tinha o amor pelo Brasil por causa da minha mãe, mas o trabalho na novela me abriu muitas portas.
Assim como Jorge, o ator vê possibilidades para um terceiro longa de “Estômago”.
— Existe um projeto para “Estômago 3”. Não tem nada fechado, mas existe o interesse — conta Jorge.
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