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Exames hormonais e marcadores tumorais ganham agilidade no Hospital de Base

7 de junho, 2023

Unidade passou a operar um novo aparelho de imuno-hormônios que ajuda no diagnóstico e tratamento dos pacientes, principalmente pessoas com câncer Começou a funcionar, no […]

Exames hormonais e marcadores tumorais ganham agilidade no Hospital de Base
Foto: Paulo H. carvalho/Agência Brasília

Unidade passou a operar um novo aparelho de imuno-hormônios que ajuda no diagnóstico e tratamento dos pacientes, principalmente pessoas com câncer

Começou a funcionar, no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), um novo equipamento de imuno-hormônio para realizar exames em pacientes com mais rapidez — cerca de 35% são portadores de câncer. Com o aparelho Cobas 8.000, que consegue processar 300 exames por hora dando agilidade na liberação dos dados, o resultado será concluído com mais celeridade para ser analisado pelos médicos. O número de parâmetros de exames foi ampliado de 25 para 44.

O novo equipamento de imuno-hormônios também está realizando exames para monitoramento terapêutico nos pacientes de transplante renal, marcador de septicemia e sorologias diversas | Foto: Divulgação/IgesDF

“Esse tipo de exame facilita a elaboração de diagnóstico e no tratamento das doenças”, destacou a enfermeira Elaine Araújo, especialista em diagnóstico e imagem, gerente de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HBDF.

A novidade está beneficiando as pessoas que diariamente procuram o Laboratório Clínico do Ambulatório do Hospital de Base. Do total de 600 atendimentos diários, 200 são para a realização de exames hormonais.

“O novo aparelho de imuno-hormônios irá aperfeiçoar a rotina diária do setor, pois realiza testes que não executávamos anteriormente, apresenta maior agilidade na realização dos exames e melhoria da qualidade. Sem dúvida, o avanço nos processos do setor será exponencial, contribuindo diretamente para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes do Hospital de Base”Ana Carolina Silva, analista do setor de imuno-hormônios

“Com esse novo equipamento, além das análises que já realizávamos, serão ofertados os exames para monitoramento terapêutico aos pacientes de transplante renal, marcador de septicemia e sorologias diversas. Serão liberados em tempo hábil, com finalidade de auxílio diagnóstico, terapêutico e redução do tempo de internação dos pacientes”, assinalou a chefe do Laboratório Clínico, Lara Malheiros.

De acordo com a chefe da unidade, também são atendidos os pacientes internados nos quase 800 leitos do hospital. “Os pacientes internados são muito graves. Muitas vezes, precisam do resultado rápido para o médico fazer diagnóstico, acompanhamento ou usar uma medicação”, pontuou.

A entrada em operação do equipamento – no dia 29 de maio, quando foi zerado o atendimento de 700 pacientes que estavam à espera dos resultados – foi comemorada também pela analista de laboratório Ana Carolina Silva, responsável pelo setor de imuno-hormônios.

Pacientes que fazem tratamentos no HBDF desde criança terão impacto positivo na prestação de serviços pelo Laboratório Clínico

“O novo aparelho de imuno-hormônios irá aperfeiçoar a rotina diária do setor, pois realiza testes que não executávamos anteriormente, apresenta maior agilidade na realização dos exames e melhoria da qualidade. Sem dúvida, o avanço nos processos do setor será exponencial, contribuindo diretamente para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes do Hospital de Base”, destacou.

“Vida normal”

Os serviços prestados pelo Laboratório Clínico terão impacto positivo para os pacientes. Alguns deles fazem exames no hospital desde criança e estão há anos recebendo tratamento.

“Levo uma vida normal graças ao Hospital de Base”, afirmou a brasiliense Soraia Andrade, 56 anos, moradora de Brazlândia. Ela sofre de cardiopatia há cerca de 20 anos e já fez duas vezes a troca de válvulas no coração. Assim, disse, foi possível fazer graduação em pedagogia, especialização em serviço social e pós-graduação em agroecolologia na Universidade de Brasília (UnB). “Sou casada, tenho dois filhos e agora quero um neto”, completou.

Outra paciente, Odenilde Castro, 42, faz exames frequentes no laboratório. Há 11 anos sofre de câncer no útero e agora enfrenta metástase. “O atendimento aqui é muito bom”, observou Débora Castro, 24 anos, sobrinha de Odenilde.

Oncológicos

Além disso, os pacientes oncológicos poderão contar com os marcadores tumorais que são utilizados para: estimar o prognóstico, determinar se existe doença residual ou recidiva após o tratamento, avaliar a resposta ao tratamento e monitorar se um tumor se tornou resistente ao tratamento.

*Com informações do IgesDF