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A meta é implantar o programa em 60% dos 47 municípios prioritários até 2022, segundo o percentual de propriedades rurais com lavouras temporárias e permanentes, maior área plantada em hectares e maior taxa de incidência de intoxicações por agrotóxicos A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) está lançando por meio da Superintendência de Vigilância em …
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A meta é implantar o programa em 60% dos 47 municípios prioritários até 2022, segundo o percentual de propriedades rurais com lavouras temporárias e permanentes, maior área plantada em hectares e maior taxa de incidência de intoxicações por agrotóxicos
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) está lançando por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde, o Programa de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA) que visa à execução de ações de saúde integradas, abrangendo a promoção à saúde, a vigilância, a prevenção e o controle dos agravos e das doenças decorrentes da intoxicação por agrotóxicos.

Há registros de índices alarmantes de contaminação por agrotóxico em vários municípios brasileiros, atingindo inclusive o leite materno das mulheres, como em Lucas do Rio Verde (MT) (Foto: SES-GO)
Para apresentar de forma detalhada os objetivos e principais ações para a execução do Programa VSPEA, em atendimento ao cronograma inicial do Ministério da Saúde, foi realizada uma reunião virtual com 98 participantes, na última sexta-feira, 10/09. Participaram prefeitos ou secretários municipais de saúde e técnicos em vigilância dos municípios prioritários, além dos técnicos da SES-GO, Cosems e Ministério da Saúde.
A meta da SES-GO é implantar a VSPEA em 60% dos 47 municípios prioritários até 2022, selecionados mediante os critérios: percentual de propriedades rurais com lavouras temporárias e permanentes, maior área plantada em hectares e maior taxa de incidência de intoxicações por agrotóxicos (veja tabela abaixo).
Os municípios devem seguir requisitos mínimos como elaborar um plano de ação em VSPEA e instalar um Grupo de Trabalho ou estrutura semelhante, e ainda, implantar a notificação de casos via Sinan (Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação). “A SES fará o consolidado dessa implantação extremamente importante, tendo em vista o perfil econômico do nosso estado, centrado no agronegócio”, adianta o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino.
Foto: Divulgação Sistema FAEP/SENAR-PR
Intoxicações
A taxa de crescimento do mercado brasileiro de agrotóxicos chegou a 190% nos últimos 20 anos. Segundo os bancos de dados oficiais e pesquisas em andamento no País, desde 2008 o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos e Goiás é o 6º colocado no ranking brasileiro. Há registros de índices alarmantes de contaminação por agrotóxico em vários municípios brasileiros, atingindo inclusive o leite materno das mulheres, como em Lucas do Rio Verde (MT).
Em Goiás, os registros de intoxicações por agrotóxicos vem caindo desde 2018, com 844 registros; 530 em 2019; 349 em 2020 e 177 até julho 2021 (dados parciais). “Em geral, esses são os casos em que se observam sintomas agudos. Em relação às intoxicações crônicas é muito difícil fazer o controle dos efeitos que surgem anos após a exposição lenta e continuada a frequentes doses de pesticidas”, diz Edna Covem, da Gerência de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-GO.
CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MUNICÍPIOS PARA IMPLANTAÇÃO DO VSPEA
| Tabela 1 – Município | Percentual Propriedades lavoura temporária e Permanente | 
| 01 – Santa Helena de Goiás | 79 | 
| 02 – Chapadão do Céu | 77 | 
| 03 – Maurilândia | 77 | 
| 04 – Montividiu | 76 | 
| 05 – Porteirão | 74 | 
| 06 – Perolândia | 71 | 
| 07 – Bom Jesus de Goiás | 70 | 
| 08 – Turvelândia | 69 | 
| 09 – Goiatuba | 67 | 
| 10 – Vicentinópolis | 65 | 
Municípios com maior número de área plantada por hectare em 2017: Rio Verde , Jatai, Cristalina, Montividiu, Mineiros, Paraúna, Chapadão do Céu, Goiatuba , Catalão , Ipameri.
| Tabela 2 – Incidência de intoxicação por agrotóxicos (por 100.000 habitantes) por município de ocorrência, Goiás, 2018 a 2021 | ||||
| MUNICÍPIOS | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 
| 01 – Edéia | 325,4 | 0 | 0 | 0 | 
| 02 – Formosa | 194,1 | 24,3 | 0,8 | 4,9 | 
| 03 -Cristalina | 127,9 | 41,5 | 16,6 | 0,0 | 
| 04 – Goianápolis | 124,7 | 0 | 0 | 0 | 
| 05-Paranaiguara | 118,3 | 59,2 | 78,9 | 49,3 | 
| 06 – Turvelândia | 111,8 | 0 | 0 | 0 | 
| 07 – Água Limpa | 109,3 | 0,0 | 54,6 | 0,0 | 
| 08 – Barro Alto | 78,9 | 52,6 | 35,1 | 0,0 | 
| 09 – Aporé | 70,9 | 0 | 0 | 0 | 
| 10-Goiatuba | 67,2 | 55,6 | 38,0 | 0,0 | 
| Tabela 3 – Municípios que atendem aos critérios: Percentual Propriedades Rurais c/Lavouras Temporárias e Permanentes por Município; maior Área Plantada em Hectares; com maior taxa de incidência de intoxicações por agrotóxicos | |||
| 1 | Rio Verde | 18 – Piracanjuba | 35-Goianápolis | 
| 2 | Jataí | 19 – Itumbiara | 36-Paranaiguara | 
| 3 | Cristalina | 20 – Perolândia | 37-Água Limpa de Goiás | 
| 4 | Montividiu | 21 – Edéia | 38 – Barro Alto | 
| 5 | Mineiros | 22 – Caiapônia | 39-Aporé | 
| 6 | Paraúna | 23 – São João da Aliança | 40-Ceres | 
| 7 | Chapadão do Céu | 24 – Padre Bernardo | 41-Cabeceiras | 
| 8 | Goiatuba | 25 – Água Fria de Goiás | 42-Santo Antônio da Barra | 
| 9 | Catalão | 26 – Morrinhos | 43-Monte Alegre | 
| 10 | Ipameri | 27 – Serranópolis | 44-Teresina | 
| 11 | Bom Jesus de Goiás | 28 – Niquelândia | 45-Amorinópolis | 
| 12 | Acreúna | 29 – Turvelândia | 46- Iporá | 
| 13 | Silvânia | 30 – Vicentinópolis | 47-Montes Claros | 
| 14 | Santa Helena GO | 31 – Porteirão | |
| 15 | Quirinópolis | 32 – Gouvelândia | |
| 16 | Luziânia | 33 – Maurilândia | |
| 17 | Campo Alegre de Goias | 34 – Formosa | |
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

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