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Implementadas neste mês pela SES, ações buscam garantir o acesso ao exame, fundamental na detecção de alterações no tecido mamário Foto: Divulgação/SES Para garantir ainda mais o cuidado integral às mulheres, a Secretaria de Saúde (SES) criou um plano de ampliação dos serviços de mamografia. O objetivo é zerar a fila de espera para o …
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Implementadas neste mês pela SES, ações buscam garantir o acesso ao exame, fundamental na detecção de alterações no tecido mamário
Foto: Divulgação/SES
Para garantir ainda mais o cuidado integral às mulheres, a Secretaria de Saúde (SES) criou um plano de ampliação dos serviços de mamografia. O objetivo é zerar a fila de espera para o rastreio por imagem das mamas. A implementação das ações no começo deste mês já apresenta resultados: de abril até o dia 15 deste mês, a capacidade de realizar os exames aumentou em quase 50%, passando de 2.384 para 4.507.
Tipo de tumor com maior incidência na mulher brasileira, o câncer de mama atinge cerca de 49 a cada 100 mil mulheres no país. O Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima para 2023 a constatação de 1.030 novos casos só no Distrito Federal. O exame de rastreamento permite a identificação por imagem de tumores não palpáveis que possam indicar a doença.
Com a implantação de todas as ações de ampliação, o DF quer alcançar a capacidade operacional plena de realização de 8.800 exames mensais para o procedimento, garantindo o fim da fila de espera e o pronto atendimento dos novos pedidos de exames
Referência técnica distrital (RTD) de radiologia da SES, Gleidson Viana lembra que a mamografia é recomendada para mulheres a partir de 50 anos, como parte dos cuidados médicos de rotina. “Esse é o melhor procedimento para a detecção precoce. Quanto mais cedo o câncer de mama for identificado, maiores são as chances de a paciente necessitar de um tratamento menos invasivo com resultados mais efetivos”, explica.
Uma das novas ações instituídas pelo plano definiu o funcionamento das agendas diárias em dois turnos (manhã e tarde) em todas as unidades. Assim, será possível o aumento do número de exames agendados para 40 por dia.
Já na área dos recursos humanos, servidores da área de radiologia, médicos e técnicos serão remanejados para as equipes de realização de mamografias. A ampliação de carga horária para 40 horas semanais para médicos do núcleo de radiologia foi outra medida tomada para garantir o atendimento, assim como a nomeação de novos profissionais da especialidade.
Com a implantação de todas as ações de ampliação, o DF quer alcançar a capacidade operacional plena de realização de 8.800 exames mensais para o procedimento, garantindo o fim da fila de espera e o pronto atendimento dos novos pedidos de exames.
Em abril deste ano, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023. Segundo a norma, mulheres com idade a partir de 40 anos, que tenham histórico familiar de câncer de mama ou nódulos, deverão ser atendidas com prioridade
A dona de casa Rosângela Ana Aprigio Damasceno, 58, foi uma das usuárias que conseguiu ter acesso à mamografia recentemente graças à expansão dos serviços. Com histórico familiar de câncer e perdas de parentes próximos pela doença, ela se submete a consultas preventivas regularmente. Dessa vez, procurou a rede pública, onde foi acolhida e recebeu o encaminhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 de Taguatinga, por se encaixar nas características de idade e como grupo prioritário.
Em pouco tempo, o resultado foi entregue, e Rosângela pôde levar as imagens ao médico para avaliação. “Esses exames podem salvar vidas. A aceleração do procedimento é muito importante para que as mulheres tenham acesso rápido ao serviço, até para que haja maior possibilidade de cura”, reforça.
O planejamento para zerar a fila de mamografias une iniciativas de diversas áreas da saúde relacionadas à temática, incluindo todos os níveis de atenção, assim como especialistas e técnicos em radiologia.
Atualmente, a SES possui 11 mamógrafos em funcionamento, espalhados em diversas unidades de atendimento em todas as regiões de saúde. As estratégias planejadas pretendem ampliar os serviços e alcançar a capacidade máxima da oferta, a partir do número de equipamentos, equipes e carga horária.
Nos últimos anos, foi feita a manutenção do serviço a partir da digitalização de todos os mamógrafos, com compra de novos equipamentos digitais para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), além da implantação do serviço no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu).
Em abril deste ano, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023, que determina uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. Segundo a norma, mulheres com idade a partir de 40 anos, que tenham histórico familiar de câncer de mama ou nódulos, deverão ser atendidas com prioridade. Também fica garantida a atenção às mulheres que necessitam de avaliações periódicas, às que realizam tratamento contra o câncer e às que precisarem de urgência, conforme determinação médica.
Assim como para os outros serviços da rede de saúde pública do DF, a porta de entrada para conseguir o exame são as UBSs. Nelas é realizado o acolhimento por uma equipe multidisciplinar de Estratégia Saúde da Família, que faz o exame físico e, quando indicado, encaminha a paciente para a mamografia, agendada de acordo com a prioridade.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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