
Áreas no Paranoá ficam sem energia nesta quinta-feira (18)
Desligamento será das 10h às 16h. Interrupção temporária é necessária para garantir segurança dos profissionais e da população
Ações de conscientização e controle dessas doenças são reforçadas ao longo do mês; confira as formas de transmissão, prevenção e tratamento Julho chegou e com ele a conscientização e prevenção às hepatites virais. A Organização Mundial da Saúde instituiu 28 de julho como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e, no Brasil, …
Continue reading “Hepatites virais são tema da campanha julho amarelo”
Ações de conscientização e controle dessas doenças são reforçadas ao longo do mês; confira as formas de transmissão, prevenção e tratamento
Julho chegou e com ele a conscientização e prevenção às hepatites virais. A Organização Mundial da Saúde instituiu 28 de julho como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e, no Brasil, uma lei federal estabeleceu o “julho amarelo” para reforçar ações de vigilância, precaução e controle dessas enfermidades. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES), 340 casos foram notificados no DF no ano passado.
As hepatites virais são doenças que atacam principalmente o fígado e, inicialmente, apresentam poucos sintomas, sendo chamadas de enfermidades “silenciosas”. Por conta disso, pessoas infectadas podem apresentar problemas de saúde antes de terem a doença detectada. Quando não diagnosticadas, as hepatites virais podem acarretar complicações das formas agudas e crônicas, muitas vezes levando à cirrose ou ao câncer de fígado.
“As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no Distrito Federal e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas que levem à redução do número de casos da doença”, ressalta Beatriz Maciel, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES.
Números no DF
Em 2019, o DF registrou quatro casos de hepatite A, 130 casos de hepatite B e 206 casos de hepatite C. Dados relativos ao período entre 1999 e 2018, compilados pelo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, mostram que foram catalogados 9.322 casos das hepatites A, B e C no Distrito Federal, registrando 706 óbitos.
Sintomas
Os sintomas mais comuns das hepatites virais são náusea, febre, falta de apetite, cansaço, diarreia e icterícia (coloração amarela da pele e nos olhos). O período de incubação do vírus em uma pessoa varia de 15 a 45 dias.
Transmissão
No Brasil, as hepatites mais comuns são acometidas pelos vírus A, B, C ou D, e suas formas de transmissão são variadas. A hepatite A é transmitida de pessoa para pessoa quando os alimentos ou a água estão contaminados por fezes contendo o vírus, sendo mais frequente em locais com precariedade de saneamento (água e esgoto tratados) e acometendo principalmente crianças e adolescentes.
A hepatite B é uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ser disseminada por compartilhamento de utensílios e objetos contaminados (seringas, agulhas, itens de higiene pessoal, transfusão). Por sua vez, a transmissão da hepatite C decorre principalmente pelo sangue, mas também pode ocorrer de maneira semelhante às da hepatite B.
Já o vírus causador da hepatite D é considerado um “satélite” e só acomete pessoas que já estão infectadas também pelo vírus da hepatite B. Sua transmissão é igual à das hepatites B e C, e no Brasil costuma aparecer mais na região amazônica.
Prevenção
Todas as hepatites virais podem ser evitadas com alguns cuidados. Para a do tipo A, o recomendado é lavar as mãos com água e sabão após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de cozinhar ou comer, além do uso de água tratada, saneamento básico e higienização adequada dos alimentos.
Já a prevenção das hepatites B e C passa por evitar o contato com o sangue contaminado, portanto recomenda-se a utilização de preservativos nas relações sexuais, sempre exigir materiais esterilizados ou descartáveis e não compartilhar itens, equipamentos ou utensílios de uso pessoal.
Além disso, as hepatites A e B podem ser prevenidas por meio de vacinação, e ambas estão previstas no calendário nacional de imunização. A hepatite C não possui vacina.
Diagnóstico e tratamento
A rede pública de saúde do DF disponibiliza os meios para se diagnosticar as hepatites virais, sejam exames de sangue e testes rápidos ou laboratoriais, em qualquer unidade básica de saúde (UBS) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto.
O tratamento da hepatite A se resume a repouso e cuidados com a dieta do paciente. Já em caso de hepatite C, a intervenção terapêutica é feita com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. A hepatite B não possui cura, mas seu tratamento com medicamentos específicos (alfapeginterferona, tenofovir e entecavir) tem por objetivo reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especialmente a cirrose e o câncer de fígado. Tanto o tratamento para a hepatite B quanto pela hepatite C estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
* Com informações da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde
Desligamento será das 10h às 16h. Interrupção temporária é necessária para garantir segurança dos profissionais e da população
Abordagem deve passar por três pontos da região administrativa
Novo corredor vai beneficiar 52 linhas com 774 viagens por dia
Programa gratuito de transporte público do GDF amplia circulação na cidade, estimula lazer, fortalece o comércio e aumenta arrecadação