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Marca é reflexo de uso eficiente de recursos, dedicação das equipes e compromisso com atendimento ágil, seguro e humanizado
O ano de 2025 vai entrar para a história do Centro Cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Em setembro, pela terceira vez, a unidade bateu o recorde de cirurgias realizadas em um único mês. A primeira marca foi registrada em maio, com 1.294 procedimentos; em julho, o número foi superado, chegando a 1.326 operações. Em setembro, foram realizadas 1.332 cirurgias, com 100% das programadas cumpridas, o que representa uma média diária de 44 cirurgias.
Entre os tipos mais realizados estão oftalmologia, com 288 procedimentos, seguida de ortopedia e traumatologia, com 259, e urologia, com 139. Entre janeiro e setembro deste ano, o centro cirúrgico realizou 11.455 procedimentos, 1.036 a mais que no mesmo período de 2024, quando foram feitas 10.419 cirurgias.
O auxiliar de serviços gerais Ítalo Sávio de Oliveira Xavier, de 28 anos, é um dos pacientes que se recuperam de uma cirurgia vascular. Ele destaca o atendimento recebido: “Fui muito bem recepcionado, desde quando cheguei até o momento que estou agora. O pessoal é muito atencioso, muito empático”, elogia.
Segundo a coordenadora do centro cirúrgico, Nadja Corrêa Graça, o aumento no número de cirurgias começou a ser percebido após a implementação do Projeto Lean, em 2023. O Lean é uma metodologia de gestão que busca reduzir desperdícios e aumentar a eficiência, garantindo que processos, como a agenda de cirurgias, funcionem de forma ágil e segura.
Entre as medidas adotadas estão a melhor utilização das 16 salas cirúrgicas e o monitoramento rigoroso de indicadores, como o cumprimento do horário de início das cirurgias, programadas entre 7h e 7h30, e a taxa de cancelamentos.
“O Lean trouxe otimização para não deixarmos salas de cirurgias paradas. Ele foi fundamental, mas, além dele, também tivemos a participação da enfermagem, da equipe de limpeza e dos anestesistas. Foi realmente a comunicação entre as equipes que contribuiu para esse resultado”, explica Nadja.
O oftalmologista Henrique José Vieira ressalta que o aumento no número de cirurgias impacta diretamente na qualidade de vida da população e na satisfação dos médicos. “Quanto mais a gente opera, mais feliz a gente fica. Afinal, somos cirurgiões”, comenta.
A técnica de enfermagem Yeira Reveron destaca a importância do trabalho humanizado. “Com o esforço de cada dia, atendemos os pacientes de pouco a pouco, com coragem e energia, dando todo o apoio que a população merece. Aquela pessoa que está esperando na fila poderia ser um familiar meu. Então sempre atendemos com atenção, sorrisos e a mentalidade de que tudo dá certo no final”, afirma.
“É um hospital público que é para a comunidade. Indiferente de onde seja, de qual estado, de qual cidade, não há preferência”’Yeira Reveron, técnica de enfermagem
O atendimento do centro cirúrgico do HBDF não se limita apenas à população do Distrito Federal. “É um hospital público que é para a comunidade. Indiferente de onde seja, de qual estado, de qual cidade, não há preferência”, explica Yeira.
Ana Salete Francischini, de 50 anos, mora em Sorriso, no Mato Grosso. Ela buscou atendimento no HBDF devido a uma incontinência urinária, já que tem família no DF. “O atendimento e a atenção de todos, médicos e equipe, foram excelentes. Estavam sempre preocupados comigo, perguntando como eu estava. Não tenho nenhuma queixa”, relata.
*Com informações do IgesDF
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