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A incrível história de uma taça partida ao meio Todos sabem que o futebol brasileiro guarda verdades e mentiras desde que por aqui chegou… Por exemplo: Neymar é um craque verdadeiro ou uma mentira transitória? É por aí, entendem? Mas o nosso futebol coleciona também uma infinidade de folclores que são contados como verdades. Vamos …
Todos sabem que o futebol brasileiro guarda verdades e mentiras desde que por aqui chegou… Por exemplo: Neymar é um craque verdadeiro ou uma mentira transitória? É por aí, entendem? Mas o nosso futebol coleciona também uma infinidade de folclores que são contados como verdades. Vamos aos fatos, será mais fácil entender.
Há mais de vinte anos fui atrás de uma história que contei em reportagem, no jornal onde eu trabalhava, como uma grande verdade. Porém, com o passar do tempo, soube que o fato tinha outra versão. É um fato tão impressionante quanto engraçado e fala da divisão de uma taça para homenagear dois clubes supostamente campeões.
O fato ocorreu na cidade de Rio Grande, no extremo Sul do litoral gaúcho, já próximo do Uruguai. Cidade histórica, às margens do Oceano Atlântico, fundada em 1737, Rio Grande tem um patrimônio maravilhoso, na arquitetura, principalmente. É nessa cidade que está sediado o clube mais antigo no Brasil ainda em atividade, segundo a CBF, o Sport Club Rio Grande, fundado em 19 de julho de 1900.
No Museu de Rio Grande está parte dessa história que, na verdade, entrou para o folclore: em 1940, a então Federação Riograndense de Futebol instituiu a “Taça Pacificação”, para colocar um ponto final numa espetacular briga entre os jogadores e torcedores do Sport Club Rio Grande e do Sport Clube São Paulo. Joga daqui, joga dali e os dois times estavam empatados no final de uma longa série de partidas. E as diretorias dos dois clubes não queriam decidir nos pênaltis.
A decisão veio da Federação de Futebol, que sugeriu dividir a taça e cada time ficaria com uma metade. Assim está contado no Museu de Rio Grande, onde uma das metades do troféu está lá, exposta numa vitrine, em destaque. A outra metade está numa sala do estádio do Sport Club São Paulo, logo na entrada da cidade.
Em 2014, o jornalista Hector Werlang, do Globo Esporte, depois de pacienciosa pesquisa, contou a história real. Assim: Em 1940, o SC São Paulo e o SC Rio Grande estavam incomodados com o sucesso do rival Riograndense Futebol Clube, o terceiro clube da cidade, campeão estadual do ano anterior. São Paulo e Rio Grande decidiram boicotar o torneio municipal, vencido pelo Riograndense desde 1937 e que indicava o representante da cidade no certame estadual. Os jogos eram marcados e só o Riograndense comparecia. Os outros dois times marcavam amistosos com clubes de Pelotas, há poucos quilômetros dali. Assim, o cofre do Riograndense foi secando, secando…
Para resolver o impasse, a Federação de Futebol sugeriu a realização de um torneio, sob o título “Pacificação”, disputado entre os três times da cidade de Rio Grande, sendo que o SC São Paulo sagrou-se campeão. Está registrado na imprensa, inclusive. Jornalistas e historiadores da época contam que a “lenda” da taça partida surgiu quando a diretoria do SC São Paulo decidiu homenagear o outro finalista, SC Rio Grande, pela lealdade da disputa. E, afinal, porque a proposta da Federação era “pacificar” o futebol. Logo, nada mais justo do que dividir a taça em dois. E assim foi feito. Vai entender esses gaúchos…
JOSÉ CRUZ
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