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Dirigente rubro-negro falou novamente sobre modelo de gestão de John Textor, dono da SAF alvinegra
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, voltou a falar sobre a questão do fair play financeiro no Brasil. Após sofrer uma goleada por 4 a 1 contra o Botafogo pelo Brasileiro, o dirigente disse a seguinte frase: “bem-vindo aos tempos de SAF sem fair play financeiro”. Em meio à repercussão, ele afirmou que o intuito não foi criticar o modelo de gestão alvinegro de John Textor, sendo que fez “apenas uma constatação”.
— Foi só um comentário que eu fiz, porque os torcedores estavam reclamando que o Botafogo estava fazendo uma janela muito boa. Naquele momento o Flamengo só tinha feito uma contratação que era do Michael, ainda não tinha feito outra. Um torcedor falou “pô, o Botafogo já está contratando um monte de gente, vocês não estão contratando”. Estava trocando mensagem dentro de um grupo, aí se falou “o problema é o seguinte, nós estamos em um país onde não tem fair play financeiro, não tem regra”. O Botafogo arrecadou R$ 322 milhões no ano passado , o Flamengo arrecadou R$ 1,37 bilhão. Ou seja, R$ 1 bilhão a mais do que o Botafogo. E o Botafogo já tinha investido R$ 322 milhões para pagar todas as suas folhas e despesas. O Botafogo pegou e investiu uma vez e meia o que ele tinha de arrecadação total no ano anterior — destacou o presidente do rubro-negro ao podcast “Oh, Meu Mengão”.
Landim fez questão de mencionar que existem regras no exterior que “só permitem investir o que você gerou de resultado”. Ele também ressaltou a importância de discutir os grupos transnacionais, já que, segundo ele, cria condições para que o “Brasil seja utilizado como barriga de aluguel”.
— A própria Comissão Nacional de Clubes, que estou participando como convidado, começou a colocar isso (fair play financeiro) como um item de discussão. Então assim, o cara pega, investe ou gera dívida num clube aqui, mas compra jogadores caríssimos, que passam aqui um ano ou seis meses, e os outros quatro anos num outro clube do mesmo grupo em um país ontem tem fair play financeiro. Você empresta o jogador por um valor pequeno para fora. Isso é uma forma que tem de se burlar o fair play financeiro do outro país. Porque, a rigor, você está pagando pouco, só que nesse aqui você perdeu muito dinheiro. Só que aqui (no Brasil) não tem controle, aqui é terra de Marlboro, vale tudo. Então se você não cria uma regra para cá, você passa a fazer o caminho para todo local que tem fair play financeiro então — disse Landim.
— Eu não estou sendo contra (SAFs). Assim, tem um lado até bom dessa história, já que está havendo investimento no futebol brasileiro, e a gente precisa melhorar a qualidade dos nossos jogos. Tem um lado positivo dessa história também. Eu só estava comentando o seguinte “olha, seja bem-vindo a um novo mundo que você tem SAF e sem fair play financeiro. Entendam que isto faz parte da realidade do futebol de hoje que é diferente do que era”. É só isso, era uma constatação, mais do que uma reclamação. Mas foi ótimo porque levantou um problema que serve para a gente começar um debate — comentou.
Questionado sobre a possível compra dos Leixões, clube português da segunda divisão nacional, o presidente do Flamengo não escondeu o desejo de levar o Flamengo ao redor do mundo.
— Ainda não está 100% maduro para levar ao Conselho Deliberativo. O sonho de internacionalização do Flamengo é um sonho antigo. O que a gente enxerga no mundo são grupos transnacionais que estão comprando times em outros países, com o clube-líder na Europa. Tem o RB Leipzig e o Bragantino, o City e o Bahia no Brasil… o Flamengo é tão grande que precisamos pensar em fazer o nosso grupo de clubes e aprender como é o processo de gestão lá fora. Começar pequeno mesmo, mas tendo o Flamengo como líder do projeto —disse.
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