
INSS: mais de 2 milhões de aposentados estão aptos a ser ressarcidos por descontos indevidos
Pagamento por descontos indevidos começam no dia 24 deste mês
Líder da marca de artigos esportivos no Brasil está otimista com as vendas em ano olímpico e com a recuperação do poder de compra no país Com cerca de 80% do mercado de artigos para esportes aquáticos no país, a Speedo Brasil quer crescer ainda mais em 2024, que terá a Olimpíada de Paris. A …
Continue reading “Lider da Speedo no Brasil otimista com a retomada do consumo”
Líder da marca de artigos esportivos no Brasil está otimista com as vendas em ano olímpico e com a recuperação do poder de compra no país
Com cerca de 80% do mercado de artigos para esportes aquáticos no país, a Speedo Brasil quer crescer ainda mais em 2024, que terá a Olimpíada de Paris. A previsão é de alta de 15% nas vendas com a maior exposição de esportes como a natação. No ano passado, a marca de origem australiana, e que no Brasil é detida pelo grupo familiar Multisport, cresceu 24%.
A receita é entrar em novos segmentos, com parceiros ou produção própria. Já tem linha de cosméticos, com protetor solar e creme contra assaduras, óculos de sol e, em breve, deve lançar calçados e até entrar no segmento de bebidas e alimentos saudáveis. Uma linha de roupas assinada por um atleta, cujo nome é mantido em sigilo, também está no horizonte, conta Roberto Jalonetsky, nadador, praticante de tênis e CEO da Speedo Multisport, em entrevista ao GLOBO.
O ano passado foi difícil para o varejo no Brasil. Como foi o desempenho da Speedo?
Estamos há quase cinco décadas no Brasil, somos acostumados aos ciclos econômicos e aprendemos a lidar com o varejo brasileiro. No ano passado, a expectativa era crescer 30%. Crescemos 24%. Este ano queremos expandir mais 15%. São cerca de 50 marcas concorrentes diretas no Brasil e temos algo como 80% do mercado produtos para esportes aquáticos. E digo que é mais difícil manter do que conquistar a liderança.
Infelizmente, houve fechamento de pontos de venda, mas conquistamos 360 novos. O varejo brasileiro não é para amadores. É complexidade econômica, tributária, política. Isso faz com que empreendedores brasileiros ainda sofram muito. Mas a crise no varejo tem um lado positivo. Expôs a complexidade do setor e do nosso país. Não tem como brincar de varejo. Tem que ser uma gestão com pulso firme.
Temos dados positivos e negativos. O consumidor voltou a circular depois da pandemia. A estimativa é que o varejo cresceu 5% em 2023. É mais que os 3% do PIB. Mas ele reduziu a compra do número de peças. No nosso caso, o tíquete médio se manteve em R$ 250. Driblamos isso com novas linhas de produtos. Isso nos ajudou a estancar a queda do tíquete. Mas acho que essa crise do varejo, e do bolso raso, está próxima do fim.
A marca vem se diversificando e está no DNA inovar. Há 20 anos, fomos buscar o lifestyle do brasileiro em relação ao esporte e começamos a diversificação em novas categorias. Mantivemos os pés na água, mas avançamos para fora também, com confecção de short, camiseta, boné, mochila. Apoiamos fortemente o vôlei de praia e o frescobol. Aumentamos nossa visibilidade. Na pandemia, a gente foi obrigado a se reinventar, mas tem sido positivo.
Temos hoje linhas de running, training, fitness. Lançamos cosméticos. Devemos lançar uma ampla linha de calçados. Já temos óculos de sol e vamos entrar em underwear feminino —masculino já temos. Temos meias, uma linha de aparelhos para academia, incluindo aquelas instaladas em condomínio. E duas categorias de alimentos e bebidas saudáveis, voltadas ao nosso púbico, vão nascer este ano. Somos muito abertos a parcerias com empresas que têm os mesmos valores.
A loja física, como existia antigamente, perdeu espaço. Não é mais o ponto onde o consumidor entra, compra e paga. Mas estamos onde o consumidor está. É ali que as pessoas encontram a cultura da marca e têm uma experiência na loja.
Com calorão, hotéis ampliam ofertas de ‘day use’: Veja opções para se refrescar em piscinas no Rio e em SP
Nossas fichas estão voltadas para a estratégia digital. Atualmente, ainda 70% das vendas vêm do físico, mas este ano pretendemos equilibrar e ficar em 50% a 50%. Há dois anos, no físico eram 93%. Começamos tardiamente a operação completa. Agora temos marketplace e redes sociais, além das parcerias.
O evento está cada vez mais trazendo novos esportes, surfe, skate. Desperta a atenção também de uma nova geração. Em ano olímpico, há certamente aumento do interesse pela qualidade de vida e pela prática esportiva e isso naturalmente é positivo para marcas que estão neste mercado.
Gosto de esportes em geral e música também. Jogo tênis, mas a natação ajudou a aflorar essa paixão pelo que faço.
Seria literalmente um tiro no pé não respeitar o meio ambiente, já que o consumidor compra nossos produtos para usar no oceano. A geração alfa (nascida no século XXI) começou a cobrar mais atitude das empresas. Deixou de ser uma coisa rasa. Lançamos camisetas feitas com tecido de garrafas PET, que esgotaram. Vamos lançar coleção com tecido biodegradável. Olhamos toda a cadeia de produção, damos apoio a entidades que recolhem lixo das praias.
A venda de camisetas com proteção UV cresceu 56% com as ondas de calor do fim do ano passado. Criamos novos modelos, do bebê até o adulto. Mas tivemos retração no que posso chamar de coleção de inverno. Ninguém vai usar um casaco pesado com sensação de 50 graus.
Legenda da foto: Roberto Jalonetsky, diretor-geral da Speedo
Pagamento por descontos indevidos começam no dia 24 deste mês
Números sorteados foram: 01 - 40 - 43 - 56 - 57 - 60
Queda nas vendas é atribuída a menos dias úteis no mês
Entre as modalidades estão: Dupla Sena, Quina, Lotofácil e Mega-Sena