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Localizado em condomínio de luxo, imóvel tem fachada espelhada e à prova de balas
A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) tentam, nesta quinta-feira, prender o bicheiro Bernardo Bello Pimentel Barbosa, na ação batizada Operação Às de Ouro III. Os agentes cumprem oito mandados de prisão e oito de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, em estabelecimentos comerciais e imóveis residenciais do contraventor e seu grupo criminoso. Um dos locais investigados pela polícia foi uma mansão, registrada por Bernardo Bello e, atualmente, alugada pelo volante Erick Pulgar, do Flamengo.
A “Casa de Vidro”, como é conhecida a mansão do criminoso, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, tem como marca registrada sua fachada de vidro e espelhos blindados. Para morar no local, por contrato, o atleta chileno paga R$ 70 mil por mês em espécie. De acordo com a TV Globo, alguns pagamentos podem ter sido feitos em espécie a Tamara Garcia, filha do bicheiro Waldemir Paes Garcia, o Maninho, e ex-mulher de Bello, também chamado de “Cara da Casa de Vidro”.
Em março o ano passado, uma denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) identificou uma lista de bens de luxo usados pelo contraventor para esconder a origem ilícita de sua riqueza. Um dos bens mais valiosos da lista é a mansão na Barra da Tijuca, avaliada em cerca de R$ 10 milhões com direito a piscina, academia particular, campo de futebol society e muitas obras de arte, entre elas dois imponentes leões de bronze comprados, segundo o MP, num antiquário de Nova York, pela bagatela de 7 mil dólares — aproximadamente R$ 35 mil.
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investigam o contrato de aluguel reconhecido em cartório, assinado por Pulgar e Tamara. Os investigadores querem saber por que há exigência de pagamento em dinheiro e se a família tinha permissão para locação. Se a casa estiver sequestrada pela Justiça, Pulgar pode ter sido enganado. O jogador não é investigado e, segundo a TV Globo, sempre pagou os aluguéis.
Os investigadores também querem esclarecer se Tamara declarou o dinheiro do aluguel à Receita.
As investigações apontam que uma das empresas envolvidas no esquema movimentou, durante oito meses, em 2021, cerca de R$ 79 milhões. Outras duas teriam movimentado R$ 80 milhões desde 2020. A Polícia Civil pediu, por meio do Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA), o sequestro de todos os veículos, embarcações, quotas sociais e imóveis, entre outros, vinculados às empresas envolvidas no esquema de lavagem de dinheiro. Também pediram o bloqueio sobre os saldos das contas e quaisquer bens, direitos e valores dos membros da organização criminosa.
A ação, Operação Às de Ouro III, é um desdobramento das operações Às de Ouro I e II, ocorridas em junho de 2022 e em julho do ano passado, realizadas pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ e a Polícia Civil. Foi por meio dessas investigações para elucidar o assassinato do advogado Carlos Daniel Dias, ocorrido em maio de 2022, no bairro do Cafubá, na Região Oceânica de Niterói, que os agentes e promotores descobriram que Bernardo Bello tinha como operador financeiro Allan Diego. No esquema de lavagem de dinheiro de ativos, a polícia também aponta como integrantes do núcleo criminoso o pai e o irmão de Allan Diego: Evaldo de Aguiar e Renan Aguirre Magalhães Aguiar. Os dois foram denunciados pelo MPRJ, mas não houve pedido de prisão contra eles.
Nesta fase, a terceira, o GAECO/MPRJ denunciou o total de 13 pessoas à Justiça pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Cinco alvos de mandados de prisão já estavam presos, sendo eles: Allan Diego, Marcelo Magalhães, Isaquiel Fraga, Rodrigo Palomé e Wallace Pereira Mendes. Seguem foragidos Bernardo Bello, Marcelo Sarmento e Diego Netto Braz dos Santos.
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