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General relatou à PF que participou de algumas reuniões nas quais a minuta foi discutida. Uma delas, foi no Ministério da Defesa, com os então comandantes das Forças
O ex-comandante do Exército general Freire Gomes afirmou em depoimento à Polícia Federal que participou de uma reunião com o então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, na qual uma minuta de golpe foi apresentada aos comandantes das Forças Armadas.
O documento, segundo o Freire Gomes, tinha como objetivo evitar a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a manutenção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.
A informação foi levada pelo ex-comandante à PF em depoimento realizado no início do mês. Como mostrou a coluna de Bela Megale, do GLOBO, o militar contou que o encontro ocorreu no dia 14 de dezembro de 2022, no Ministério da Defesa, e que na ocasião Nogueira apresentou uma minuta de decreto mais abrangente do que a apresentada por Bolsonaro anteriormente.
Segundo Freire Gomes, o documento mantinha a previsão de decreta o estado de defesa no país e instituía a criação da Comissão de Regularidade Eleitoral para “apurar a conformidade e legalidade do processo eleitoral”. Conforme a colunista, o general foi confrontado no depoimento com a minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, e confirmou que se tratava do mesmo documento.
O depoimento do general corrobora a informações que já haviam sido levadas à PF pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que fechou um acordo de delação premiada.
Cid contou sobre uma reunião entre Bolsonaro e os então comandantes da Aeronáutica, Baptista Júnior, da Marinha, almirante Almir Garnier, e do Exército, na qual a minuta golpista foi apresentada. O encontro, segundo depoimento, foi realizado em dezembro de 2022, com a presença do ex-assessor internacional da presidência Filipe Martins, apontado como a figura que explicou as minúcias do decreto aos comandantes das Forças.
Agora, Freire Gomes explicou à PF que além desta reunião, tiveram outros encontros no Palácio da Alvorada no qual Bolsonaro “apresentou hipóteses de utilização de institutos jurídicos como GLO [Garantia da Lei e da Ordem], estado de defesa e estado de sítio em relação ao processo eleitoral”. O militar contou sobre um encontro no dia 7 de dezembro, na biblioteca do Palácio, e outro do qual ele não se lembrava a data.
Neste segundo encontro, Freire Gomes disse à PF que adotou uma postura “de forma contundente” contra a proposta golpista, como mostrou Bela Megale, e que sua posição foi acompanhada pelo brigadeiro Baptista Junior.
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