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Prisões preventivas aconteceram nesta sexta-feira e investigação apura crimes de ameaça e ‘stalking’
O gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes informou nesta sexta-feira que, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), “há provas suficientes” contra os dois suspeitos presos por suspeita de ameaçar a família do magistrado.
A PF realizou uma operação para prender nesta sexta-feira dois suspeitos de ameaçarem a família do ministro — eles são irmãos. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Os crimes que estão sendo apurados pelos investigadores são ameaça e perseguição (crime de stalking). Os suspeitos foram presos preventivamente e passarão por audiência de custódia ainda nesta sexta-feira. Os mandados foram expedidos pelo STF atendendo a um pedido da PGR.
Além das prisões preventivas, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas mesmas cidades. Em nota divulgada na manhã de hoje, a PF informou que a operação tem como objetivo “complementar as evidências em torno de violentas ameaças sofridas por familiares” do ministro Alexandre de Moraes.
Um dos alvos da operação é o fuzileiro naval. Segundo as investigações, os dois irmãos mandaram e-mails ameaçadores para os familiares de Moraes onde detalhavam, inclusive, a rotina da família do ministro. Como os e-mails foram enviados por um longo período, um dos crimes apurados é o de stalking.
A nota do gabinete de Moraes cita trecho do pedido de prisão, feito pela PGR, que diz que “o conteúdo das mensagens, com referências a ‘comunismo’ e ‘antipatriotismo’, evidencia com clareza o intuito de, por meio das graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8.1.2023”.
Ainda citando o pedido da PGR, o gabinete do ministro diz que as investigações em curso apontaram haver “provas suficientes da existência do crime e indícios razoáveis de autoria, já abordados”, que vinculam os suspeitos aos fatos.
“A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública. A medida é, assim, proporcional, ante o risco concreto à integridade física e emocional das vítimas”, acrescenta a nota.

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