
Semana da Mulher na Câmara Legislativa começa na próxima segunda-feira (17)
Evento da Procuradoria Especial da Mulher vai promover o diálogo e ações por direitos femininos no Distrito Federal
Prisões preventivas aconteceram nesta sexta-feira e investigação apura crimes de ameaça e ‘stalking’
O gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes informou nesta sexta-feira que, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), “há provas suficientes” contra os dois suspeitos presos por suspeita de ameaçar a família do magistrado.
A PF realizou uma operação para prender nesta sexta-feira dois suspeitos de ameaçarem a família do ministro — eles são irmãos. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Os crimes que estão sendo apurados pelos investigadores são ameaça e perseguição (crime de stalking). Os suspeitos foram presos preventivamente e passarão por audiência de custódia ainda nesta sexta-feira. Os mandados foram expedidos pelo STF atendendo a um pedido da PGR.
Além das prisões preventivas, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas mesmas cidades. Em nota divulgada na manhã de hoje, a PF informou que a operação tem como objetivo “complementar as evidências em torno de violentas ameaças sofridas por familiares” do ministro Alexandre de Moraes.
Um dos alvos da operação é o fuzileiro naval. Segundo as investigações, os dois irmãos mandaram e-mails ameaçadores para os familiares de Moraes onde detalhavam, inclusive, a rotina da família do ministro. Como os e-mails foram enviados por um longo período, um dos crimes apurados é o de stalking.
A nota do gabinete de Moraes cita trecho do pedido de prisão, feito pela PGR, que diz que “o conteúdo das mensagens, com referências a ‘comunismo’ e ‘antipatriotismo’, evidencia com clareza o intuito de, por meio das graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8.1.2023”.
Ainda citando o pedido da PGR, o gabinete do ministro diz que as investigações em curso apontaram haver “provas suficientes da existência do crime e indícios razoáveis de autoria, já abordados”, que vinculam os suspeitos aos fatos.
“A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública. A medida é, assim, proporcional, ante o risco concreto à integridade física e emocional das vítimas”, acrescenta a nota.
Evento da Procuradoria Especial da Mulher vai promover o diálogo e ações por direitos femininos no Distrito Federal
Poluição do Melchior, que abastece 1,3 milhão de pessoas no DF, ganha destaque na pauta legislativa com instalação de CPI
Presidente participará de evento para distribuir ambulâncias ao Samu de Sorocaba (SP); presença de Rodrigo Manga (Republicanos) é incerta
Entrega do relatório estava prevista para este domingo, e votação para próxima quarta