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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), uma operação que investiga grupo suspeito de desviar dinheiro público de emendas parlamentares. Entre os investigados, estão servidores do governo e da Câmara Legislativa do DF (CLDF). A investigação …
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), uma operação que investiga grupo suspeito de desviar dinheiro público de emendas parlamentares. Entre os investigados, estão servidores do governo e da Câmara Legislativa do DF (CLDF).
A investigação identificou um suposto esquema formado por funcionários da CLDF, do GDF, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e empreiteiros. O dinheiro das emendas seria priorizado para empresas de plantio de grama e tapa buracos que já tinham contratos com o Executivo.
A suspeita é de que o dinheiro público era direcionado para beneficiar empresas específicas. Ao todo, os investigadores cumprem 20 mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal, em Goiás (GO) e Sergipe (SE).
Na capital, os investigadores fazem buscas na CLDF e na Novacap. “Há fortes indícios de que todos os alvos vinculados ao setor público colaboravam com as empresas no expedito recebimento de vultosas quantias mediante o pagamento de propina”, diz a investigação.
A operação, batizada de Alta Conexão, identificou um padrão na ação dos suspeitos. Por exemplo, os serviços de plantação de grama e recapeamento asfáltico eram feitos nas regiões onde atuavam as empresas participantes do esquema.
Em seguida, a demanda era direcionada aos gabinetes de parlamentares, onde servidores, que atuavam em parceria com os empresários, conduziam o atendimento do pedido. Isso resultava no direcionamento da verba parlamentar exatamente conforme pretendido pelo grupo.
Posteriormente, o ofício era encaminhado para um servidor da CLDF, que chancelava a liberação dos valores. A partir disso, o gabinete parlamentar comunicava a liberação da verba à Novacap, que dava prosseguimento ao desvio por meio dos funcionários públicos do órgão que participavam do esquema. Segundo os investigadores, os crimes investigados são corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, crimes licitatórios, organização criminosa e lavagem de capitais.
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