
CPI do Rio Melchior aprova 38 requerimentos para apurar impactos ambientais
Deputado Iolando assume a relatoria no lugar de Daniel Donizet
Presidente do Senado conversou com ministros da Corte para falar sobre importância dos mandatos
Com o julgamento de uma ação que pode levar à cassação de seu mandato marcado para quinta-feira, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) contou com uma ajuda de peso em favor de sua absolvição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quem entrou em campo junto à Corte foi o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que conversou com os integrantes do tribunal para defender a manutenção do mandato do ex-juiz da Lava-Jato. Globo apurou que Pacheco conversou com o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e demais ministros sobre a importância de se preservar a vontade dos eleitores que elegeram o parlamentar. Além disso, apontou para um desgaste que ocorreria caso houvesse a cassação.
A conversa de Pacheco com o TSE ocorreu na mesma semana em que outro senador estava em vias de ter seu destino decidido pela Corte: o bolsonarista Jorge Seif (PL-SC), por quem também trabalhou nos bastidores. O julgamento do caso de Seif acabou suspenso depois que o relator do processo, ministro Floriano de Azevedo Marques, pediu novas diligências.
No TSE, de forma reservada, os argumentos de Pacheco também são vistos como um aceno ao Judiciário, após o Senado avançar com pautas que miravam a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nos bastidores, contudo, há a aposta de que o julgamento de Moro não tenha um desfecho tão rápido quanto sua inclusão em pauta — depois de ser remetido para o TSE, o processo foi pautado dentro de uma semana. A avaliação de alguns ministros é que talvez possa haver, nos moldes do que ocorreu no caso Seif, a adoção de um caminho que passe pela produção de novas provas.
Nesta quinta-feira, quando o julgamento for iniciado, será feita a leitura do relatório por Floriano Marques, além das sustentações orais das duas partes e a leitura do parecer do Ministério Público Eleitotal (MPE), que foi contrário à cassação do senador. A conclusão do órgão é de que não há “prova clara e convincente” de que Moro infringiu as regras eleitorais.
Absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Moro é acusado pelo PT e pelo PL de abuso de poder econômico e uso de caixa dois durante a pré-campanha eleitoral de 2022.
O principal argumento contra o ex-juiz é que ele se beneficiou do período em que cogitou disputar a Presidência da República, quando ainda era filiado ao Podemos. Os eventos durante essa fase tiveram abrangência nacional, o que teria lhe garantido recursos e visibilidade, desiquilibrando a disputa.
Deputado Iolando assume a relatoria no lugar de Daniel Donizet
Projeto de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto (PL)
GDF alega questão de segurança como motivadora da remoção
Iluminação também foi outro assunto em destaque, com a aprovação do projeto de lei 1.477/2024, de autoria do deputado Max Maciel