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Autor do hit da folia e da música mais ouvida do Spotify em fevereiro, DJ fez 16 shows em dez dias
É quarta-feira de cinzas, mas a festa está apenas começando para Pedro Sampaio. Autor de “PocPoc”, o hit do verão, ele olha para frente. Mas não para o apocalipse bíblico anunciado por Baby do Brasil nesse carnaval. O Dj de 26 anos celebra o sucesso, sem se preocupar com o fim do mundo. “PocPoc” lidera a lista das músicas mais ouvidas no país em fevereiro pelo Spotify, alcançando 7 milhões de streams.
– Para uns (o carnaval) é o apocalipse, para outros é o futuro – diz o DJ nascido e criado no Méier, na Zona Norte do Rii. – Esse está sendo meu maior carnaval até hoje. São 16 shows em dez dias.
Não há dúvida que grande parte desse triunfe se deve ao refrão-chiclete de “PocPoc”. Bem no clima da festa mais popular do país, a composição testa os limites do conservadorismo com muitas alusões sexuais.
Lançado no fim do ano passado, o clipe de “PocPoc” reúne Sampaio e a atriz Deborah Secco em uma suruba onírica. Com pouquíssimas roupas, rapazes beijam rapazes, moças beijam moças, todo mundo beija todo mundo. Sampaio canta: “A gente mora pertinho, até o mesmo DDD/ Então vem pra cá novinho que naturalmente vai acontecer”.
A sensualidade da letra tem um componente político e levanta uma bandeira importante para o DJ. Ele tornou pública sua própria bissexualidade no Lollapalooza 2023 e pouco depois confirmou seu relacionamento com o atleta de vôlei Henrique Meinke.
– Fico muito feliz de levar ao topo das paradas uma música em que um homem não só canta para uma mulher, mas também para um outro homem – diz o cantor. – “PocPoc” uma uma música que se conecta com o povo, não só na linguagem, mas também no ritmo e no discurso da letra. E voz do povo é a voz de Deus. Se “PocPoc” foi a escolhida, que seja feita à sua vontade.
No momento, “PocPoc” está em primeiro lugar no Brasil e em Portugal, e em 81º lugar na parada mundial, tendo inspirado mais de 500 mil criações de conteúdos no Reels e Tiktok. Além de “PocPoc”, Sampaio (o artista pop masculino mais ouvido no Spotify, com mais de 12 milhões de ouvintes mensais), emplacou outros dois sucessos este ano: “Joga Pra Lua” e “Cavalinho”.
Neste carnaval, seu rival mais próxima é “Macetando”, gravada por Ivete Sangalo, com participação de Ludmilla. Tanto o hit de Ivete quanto o de Sampaio seguem o ar do tempo: são duas composições com a pegada do Tik Tok, a rede social que botou os internautas para dançar, impulsionando a ênfase da coreografia na indústria musical. E também colocam ênfase na sexualidade de suas letras.
Fã de Ivete, Sampaio não se vê competindo com a baiana. No domingo, ele homenageou Sangalo no #carnaSAMPAIO, recriando o look “motoqueira” usado pela cantora na gravação de seu DVD no Maracanã, no Rio de Janeiro, em 2006.
O DJ, aliás, faz sucesso recriando figurinos marcantes em sua turnê “Ícones da Música Brasileira”. Tem desde a Xuxa dos anos 1980 a Carla Perez dos anos 1990. Mas o de Ivete é especial.
– Ivete é um exemplo de carreira longa e saudável e uma inspiração gigante para os artistas – diz Sampaio.
BS20240214030201.1
https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2024/02/14/pedro-sampaio-comemora-sucesso-de-pocpoc-no-carnaval-para-uns-e-o-apocalipse-para-outros-e-o-futuro.ghtml
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