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Aliados de Lula avaliam que posicionamento agora poderia levar preteridos a atuar para travar votações
O Palácio do Planato deu aval ao adiamento da decisão da bancada do PT sobre quem apoiar na sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara. A indefinição da legenda é vista como estratégica para a pauta do governo no Congresso na reta final do ano. Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entendem que, caso houvesse um posicionamento, os nomes preteridos poderiam reagir e se movimentar para travar as votações.
Até o recesso, o governo precisa aprovar itens da regulamentação da reforma tributária, o Orçamento de 2025 e eventuais medidas de ajuste fiscal que forem enviadas pela equipe econômica.
A avaliação no Planalto é que não há motivo para os deputados petistas anteciparam a decisão de uma disputa que ocorrerá apenas na primeira semana de fevereiro.
Nos cálculos de auxiliares de Lula, a maior parte da bancada defende o apoio a Hugo Motta (Republicanos-PR) por entender que é fundamental evitar confronto com Lira. Na última terça-feira, Motta disse ter “confiança” que o PT caminhará com ele.
Uma das aparentes dissidências a essa ideia ocorre na bancada da Bahia — formada por oito deputados —, que tem manifestado preferência por Antônio Brito (PSD-BA). Outro concorrente na disputa é o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA).
— Precisamos sentir melhor o terreno e os compromissos — afirma o deputado federal Jorge Solla (PT-BA).
A bancada deve se reunir na terça-feira para discutir caminhos de apoio. É improvável, porém, que ocorra uma definição nessa reunião. Em meados de setembro, o líder do PT na Câmara, Odair Cunha (MG) chegou a publicar, para apagar em seguida, uma foto em que comentava um almoço feito em homenagem ao aniversário de Hugo Motta. O ritmo mudou em seguida. Auxiliares de Lula agora veem como difícil uma decisão nas próximas semanas — a extensão do calendário é incentivada pelo Planalto.
O movimento já foi identificado por uma ala do Centrão. Como mostrou O GLOBO, esse grupo avalia que a disputa pela presidência da Casa já poderia ter um nome de consenso, mas que isso não acontece por interesse de Lula, que, segundo essa avaliação, aproveita também para reduzir o peso de Lira na disputa.
Também pesa para o adiamento da decisão dos petistas pontos considerados decisivos como os espaços que a sigla terá na Mesa Diretora — o PT pleiteia a primeira vice-presidência — e como se dará o modelo de discussão do que será pautado. Há uma crítica entre petistas sobre a forma adotada por Lira, com definição das pautas em cima da hora. O presidente da Câmara, por sua vez, argumenta que tudo é definido na reunião semanal de líderes.
Outra tendência clara entre petistas é a de apoiar candidato que firmar compromisso de não viabilizar a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. O projeto está na pauta de terça-feira da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
— Queremos conversar mais, garantir governabilidade e um presidente da Câmara que não seja problema para o governo — afirma o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP).

Medida foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes

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