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Ponto Final

31 de janeiro, 2025

O DESAFIO DE MORO O QUASE “herói” nacional, o ex-juiz federal Sérgio Moro, sonha em tirar o presidente Jair Bolsonaro do segundo turno e derrotar o ex-presidente Lula nas eleições de 2022. Um desafio muito difícil. Moro dará a largada para o seu “sonho eleitoral” no próximo dia 10, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, …

O DESAFIO DE MORO

O QUASE “herói” nacional, o ex-juiz federal Sérgio Moro, sonha em tirar o presidente Jair Bolsonaro do segundo turno e derrotar o ex-presidente Lula nas eleições de 2022. Um desafio muito difícil. Moro dará a largada para o seu “sonho eleitoral” no próximo dia 10, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, quando se fi lia ao desestruturado Podemos. Espera-se a presença de 800 convidados. A ideia é tentar reunir uma multidão, o contrário será uma péssima largada. Fora isso, o ex-juiz não é bem visto pelos políticos que lhe dedicam palavras impublicáveis e acreditam que “será mais um fracasso”. Apressadamente, existem até políticos que acreditam que Moro poderá se contentar em ser vice de algum candidato, caso seu sonho fracasse. O certo é esperar.

TRAPALHADA

TEM correntes dentro do Podemos que fazem a seguinte análise: a chegada do ex-juiz Sérgio Moro termina atrapalhando demais. Isto porque tal fato irá atrair a fúria dos petistas e dos bolsonaristas ao mesmo tempo, o que eleitoralmente é péssimo.

COMPARAÇÃO

UM EX-GOVERNADOR compara a candidatura do ex-juiz Sérgio Moro com uma figura de linguagem curiosa. Diz que Moro tem a mesma conduta de um juiz de uma partida de futebol que marca um pênalti a favor de um time. Já no segundo tempo entra em campo com a camisa do outro time.

AUSÊNCIA

NOS bastidores da política de Brasília, boato é o de que o possível candidato ao Buriti em 2022, o senador Reguffe (Pode-mos-DF) não deverá comparecer a filiação de Sérgio Moro. Tem muita gente achando que a chegada do ex-juiz não ajuda.

GILMAR ATACA

O MINISTRO Gilmar Mendes (STF) usou sua conta no Twitter para comentar as possíveis candidaturas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol de forma ácida. O ministro diz que havia um método claro na atuação de ambos que envolvia a demonização do poder para poder se apoderar do mesmo.

ACORDO

PARLAMENTARES do PDT garantem que aconteceu um acordo e que muitas exigências feitas pelo partido foram atendidas. Alguns acreditam que tem que haver um alinhamento, mas aceitam até rever o voto. Já outros acham que é preciso respeitar os acordos. “Quem não gostou, sai fora”, diz um parlamentar que votou com o governo.

MAGOADO

O PRESIDENTE afastado do PTB, Roberto Jefferson, recolhido em Bangu-8, anda magoada com o presidente Jair Bolsonaro. O motivo é simples: Bolsonaro nem se lembra mais do PTB e só tem olhos para o PL e o PP. Um deles deverá ser a nova casa do presidente nas eleições de 2022.

SEM CANDIDATURA

ALGUNS setores do PSDB não querem candidatura própria. A ideia seria gastar os recursos na formação de uma grande bancada, tanto na Câmara como no Senado.

CALAMIDADE

CASO nada dê certo em relação a votação e aprovação da PEC dos Precatórios em segundo turno, o presidente Jair Bolsonaro poderá lançar mão de um decreto de calamidade pública para financiar o auxílio emergencial. Só que o presidente da Câmara, Arthur Lira, está confiante na votação da terça-feira.

TETO ATRAPALHA

O GOVERNO de Jair Bolsonaro concedeu o maior auxílio de emergência em tempos de pandemia e respeitando o teto de gastos. Agora em um ano pré-eleitoral e atendendo a gastança dos nossos parlamentares – travestidos de emendas parlamentares –, chamado teto dos gastos passou a atrapalhar. A ordem parece ser encher os bolsos em tempos e campanha eleitoral.

PODEMOS MUDAR

NÃO duvidem se o Podemos rever sua posição em relação a votação da PEC dos Precatórios. É provável que o partido – deputados e senadores – façam uma reunião na segunda-feira para tomar uma decisão. Até agora o partido está dividido. A votação registrou seis votos a favor da PEC e quatro contras.

Carlos Honorato
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