Carlos Honorato [email protected]
Ponto Final
25 de janeiro, 2022Jogo pesado eleitoral A chamada “tropa de choque” do presidente Jair Bolsonaro trabalha para neutralizar uma possível aproximação do União Brasil do Podemos, partido do candidato Sergio Moro. Na opinião de alguns políticos, uma aliança do ex-juiz com o União Brasil ameaça a chegada de Bolsonaro ao segundo turno das eleições, principalmente em função da …
Jogo pesado eleitoral
A chamada “tropa de choque” do presidente Jair Bolsonaro trabalha para neutralizar uma possível aproximação do União Brasil do Podemos, partido do candidato Sergio Moro. Na opinião de alguns políticos, uma aliança do ex-juiz com o União Brasil ameaça a chegada de Bolsonaro ao segundo turno das eleições, principalmente em função da grande de bancada no Congresso e um fundo eleitoral de R$ 1 bilhão. Diante de tal hipótese eleitoral, Bolsonaro estaria trabalhando com a possibilidade de flexibilizar candidaturas em alguns estados para conseguir acomodar o União Brasil. Já existem os que acreditam que a taxa de sucesso em tão empreitada é baixa.
Propaganda eleitoral
Parece que o Tribunal Superior Eleitoral acordou para a propaganda eleitoral antecipada. O primeiro alvo foi o presidente Jair Bolsonaro, que é acusado pela oposição de não ter descido do palanque desde o dia que tomou posse. O ministro Alexandre de Moraes é o relator de uma ação do PT contra a propaganda eleitoral antecipada do presidente.
Telegram
O que o Superior Tribunal Eleitoral fará para evitar que o aplicativo Telegram seja usado como principal porta das fake news nas eleições de outubro próximo? O curioso é que a empresa responsável pelo aplicativo não responde às solicitações judiciais no Brasil e em países europeus.
Tarcisio x Weintraub
O ex-ministro da Educação, Abrahm Weintraub, voltou dos EUA com todo o gás pensdando na sua candidatura ao governo de São Paulo. A coisa azedou e o PTB recuou na ideia de filiar e lançar o ex-ministro na disputa paulista. O jogo do partido é apoiar da candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, que tem bem mais chances do que Weintraub.
Ciro, o rebelde
Até que ponto a “repaginação” do candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, pode ajudá-lo a ganhar votos? O marqueteiro João Santana tenta colocar no candidato a figura do “rebelde”, papel que ele já vem desenvolvendo sem obter bons resultados nas pesquisas. Agora é esperar para conferir os resultados das próximas pesquisas.
Oráculo
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse ao jornal Valor que a senadora Simone Tebet, pré-candidata do MDB a Presidência da República, tem mais chances de derrotar Jair Bolsonaro e Lula. A julgar pela análise, o senador tucano Tasso Jereissati é um sério candidato a “Oráculo da República”.
Negacionista
A birra do presidente Jair Bolsonaro com a Anvisa continua, principalmente depois que foi enquadrado pelo presidente da agencia, Antônio Barra Torres. A ideia agora é nomear um médico negacionista e defensor da cloroquina para uma vaga de diretor que abre agora em julho. O nome cotado é o do médico defensor do tratamento precoce Hélio Angotti, que comanda a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.
Lambança fiscal
A nova PEC do governo Jair Bolsonaro para entrar reduzir o valor do aumento dos combustíveis está sendo vista por especialistas como mais um “equívoco ou lambança fiscal”. Como dizem alguns políticos do Centrão, em ano de eleição é hora de adotar uma espécie de “vale tudo”.
Lutas de Elza
As lutas da cantora Elza Soares deveriam ter merecido atenção e um espaço maior na mídia. Só depois de partiu para o andar de cima é que a cantora está merecendo o reconhecimento devido. Aliás, tal prática é muito comum no Brasil.
Sem convencer
Visto como “eleitoreiro”, o plano Cidade Integrada, lançado pelo governador do Rio e candidato à reeleição, Cláudio Castro (PL), com previsão de investimento de R% 500 milhões ainda não convenceu. Especialistas garantem que o plano está cheio de falhas muito parecidas com os do projeto Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) lançado em 2008 durante o governo de Sergio Cabral.
Transporte pirata
Volta a crescer a incidência do “transporte pirata” de passageiros no DF. Segundo registros do Detran, houve um aumento de 42%. Ano passado, as autuações chegaram à 2.951 autuações.