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Ponto Final

1 de fevereiro, 2025

Aras e CPI da Pandemia O Procurador-geral da República, Augusto Aras, e os senadores que integraram a CPI da Pandemia não estão falando a mesma língua. Enquanto os senadores cobram providências, Aras diz que ainda não recebeu as provas das supostas irregularidades cometidas pelas autoridades durante a pandemia da Covid-19. Em uma entrevista a CNN …

Aras e CPI da Pandemia

O Procurador-geral da República, Augusto Aras, e os senadores que integraram a CPI da Pandemia não estão falando a mesma língua. Enquanto os senadores cobram providências, Aras diz que ainda não recebeu as provas das supostas irregularidades cometidas pelas autoridades durante a pandemia da Covid-19. Em uma entrevista a CNN Brasil, Aras chegou a dizer recebeu um relatório de 1.200 páginas dos integrantes da CPI no dia 25 de novembro do ano passado. Só que faltaram as provas. Mesmo assim, a PGR protocolou 10 petições no STF para “manter a validade das provas e evitar nulidades processuais”. Está na hora dos senadores que integraram a CPI da Pandemia darem uma explicação ou desmentirem a PGR se for o caso.

Farra de emendas

Salvo engano, a farra das emendas no governo de Jair Bolsonaro já bateu o recorde dos recordes. Só para se ter uma ideia, antes das eleições do próximo em mês de outubro serão pagos R$ 25 bilhões em emendas parlamantares. Detalhe: metade desses recursos tem como origem o “orçamento secreto”, uma anomalia do parlamento brasileiro.

Federação

Apesar dos presidentes do União Brasil, MDB e PSDB terem definido que dentro de um mês irão definir se farão uma federação partidária, muitos integrantes dos três partidos apostam que não dará certo. Mesmo assim, Luciano Bivar (União Brasil) é um entusiasta da ideia.

Outro patamar

No último dia 10 de fevereiro, o jornal Brasília Agora comemorou dois anos na vida diária dos brasilienses. Depois de muito esforço em mais de 19 anos de existência, a mudança de jornal semanário para diário é um desafio ainda a ser vencido diariamente com o trabalho de todo uma equipe dedicada e honesta. Mudar de patamar exige sacrifício, dedicação e não de intrigas desonestas.

Demissão urgente

Se dependesse do ministro Gilmar Mendes (STF), o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, já teria sido demitido. A pá de cal foi o fato de Camargo ter chamado o congolês Moïse Kabagambe, executado a pauladas em um quiosque do Rio de Janeiro, de “vagabundo”. Muitos governistas receberam mensagens do ministro. Na verdade, Camargo já passou do tolerável.

Kackers e eleições

Prestes a tomar posse do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Edson Fachin, acredita que “a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, não apenas de atividades de criminosos, mas também de países tal como a Rússia, que não tem legislação adequada de controle”. Fica a pergunta: será que os russos estarão presentes nas eleições de outubro próximo?

Amazônia

A chamada rede apartidária “Uma Concertação pela Amazônia, pretende colocar mais de um milhão de pessoas nas ruas no Dia da Amazônia, em setembro. Paralelo a isso, o grupo de mais de 500 lideranças do setor privado e público quer montar uma agenda ambiental para o próximo governo. Também querem conquistar 40 parlamentares e governadores na defesa do desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Calaf

Mais um reduto da alegria de Brasília vai fechar. O Bar Calaf anunciou que irá encerrar suas atividades fechar no próximo dia 13 de março, após 32 anos de atividade. O local já teve noites memoráveis de forró, samba etc.

União da esquerda

O deputado federal e presidente do PSB em Goiás, Elias Vaz, defende que as esquerdas devem se unir para  derrotar o presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar disse ao jornal Opção que “derrotar Bolsonaro hoje significa derrotar as forças reacionárias do nosso país. É fundamental que as forças progressistas compreendem a importância da unidade desse momento”.

Mendanha moderado

O apressado prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido), voltou a usar um tom moderado na sua cruzada para ser candidato ao governo de Goiás. Só está faltando um partido que lhe aceite e dê estrutura para concretizar o sonho de ser candidato ao governo de Goiás. A missão não está fácil.

 

Carlos Honorato
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