Campanha agitada
presidente Jair Bolsonaro (PL) já foi devidamente convencido de que sem o voto feminino a derrota já pode ser vista no retrovisor. Com a alta rejeição do voto feminino, bateu o desespero. A primeira-dama Michelle já foi convocada para a “guerra” e até a troca do vice – general Braga Netto – na chapa já está na mesa para discussão. Vista ainda ano passado como uma boa vice, a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS), volta a ter seu nome lembrado. Abraçada pelo agronegócio, a candidata ao senado pelo Mato Grosso do Sul não dá sinais de que poderia mudar de opção. Aliados da ministra acreditam que Tereza Cristina pode não querer, pois lidera a corrida ao Senado com 28% contra 13% do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (UB), segundo o instituto Real Time Big Data.
Cesta básica
Sabe uma boa forma de descobrir como a inflação está afetando o bolso do trabalhador? Basta ver que o salário mínimo não compra mais uma cesta básica. O resto é conversa fiada. O valor de uma cesta básica em São Paulo já chega a R$ 1.226,12.
Patético
Sabendo do que aconteceu no passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi claro: “é patético falar em tabelamento de preços com remédio contra a inflação”. Só não explicou porque a política econômica do governo de Jair Bolsonaro chegou tão ruim no final de governo.
Missão difícil
O presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, resolveu abraçar uma causa difícil: convencer o presidente Jair Bolsonaro (PL) a apoiar a candidatura do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota) ao governo de Goiás. Pereira acredita que Mendanha é mais viável do que o deputado federal Major Vitor Hugo (PL). Missão complicada.
Corrida ao Senado
Os números da deputada Flávia Arruda (35,6%) mostrados pelo Instituto Paraná Pesquisas animaram ainda mais os aliados da candidata ao Senado na chapa do governador Ibaneis Rocha (MDB). Já tem gente dizendo que a “jogada” do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, com o lançamento da ex-ministra Damares Alves (21,4%) ao Senado, não deverá prosperar.
“Mercadinho”
Em função da crise do governo e da campanha eleitoral, o governo de Jair Bolsonaro tenta transformar a Petrobras numa espécie de “mercadinho da esquina”, onde se compra fiado e paga quando puder. Só que não vai dar certo, pois vem aí um novo aumento da gasolina e também do diesel.
Campanha em crise
A campanha do presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma espécie de crise interna com o descontentamento do filho e vereador Carlos Bolsonaro, que se acha uma espécie de “Duda Mendonça”. Só que do mundo digital. Os críticos dizem que Carlos acha que irá repetir o sucesso de 2018, mas se esquece de que os adversários são outros e o contencioso de Bolsonaro altíssimo.
Caruaru
Preocupado com seu desempenho eleitoral no Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro (PL) estará na tradicional festa São João de Caruaru, um evento que reúne todos os anos mais de 100 mil pessoas e reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
“Nova política”
O senador Fernando Collor (PTB) lançou sua candidatura ao governo de Alagoas. A única novidade é que o ex-presidente quer o apoio de Jair Bolsonaro e é o mais novo representante da esquisita “nova política” bolsonarista.
Moro e o UB
O ex-juiz Sergio Moro (UB) ainda não sabe se será ou não candidato a alguma coisa nas eleições de outubro. Em resumo, Moro depende do bom humor do União Brasil que virou uma espécie de dono de seu destino político.
Carlos Honorato
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