
É o puro creme do milho
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, autora de Quem manda aqui sou eu – Verdades inconfessáveis sobre a maternidade e criadora do portal A Verdade é Que…
Entre as más notícias vindas da Câmara dos Deputados está a aprovação do projeto que limita a alta do salário mínimo e obriga beneficiários de programas do governo a ter cadastro biométrico para continuar recebendo recursos.
Isto porque o relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL) deu uma amenizada na proposta do governo para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de excluir mudanças no Fundo constitucional do DF, que o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), classificou como um “alívio”.
O presidente da Anvisa, Almirante Antônio Barra Torres, deixa a presidência da agência, depois de sobreviver à fase da pandemia e resistir bravamente às investidas do negacionista e então presidente Jair Bolsonaro (PL). Torres sempre evitou que a Anvisa fosse envolvida no jogo político e preferiu blindar a agência com um trabalho meramente técnico. O substituto de Barra Torres é Leandro Pinheiro Safatle. Só um lembrete: a Anvisa precisa da contratação de mais técnicos.
Já circula a versão de que o presidente da Câmara, Arthur Lira, não estaria interessado em ocupar algum ministério do governo Lula (PT), que também não o convidou. O certo é que o governo estaria interessado em melhorar o nível do ministério. A última lembrança do governo de Lula referente a Lira é que ele cobrou a liberação de 7,7 bilhões para destravar a votação do ajuste fiscal todo desidratado.
Interlocutores do presidente Lula dizem que ele não está querendo falar sobre a saída do ministro da Defesa, José Múcio, que estaria sendo pressionado para se dedicar mais à família. Sensibilizado, Múcio já teria dito “para mim já deu”. Só que Múcio é um dos poucos ministros da confiança de Lula.
Quem estava imaginando que a prisão do general Braga Netto poderia terminar numa delação premiada dentro da investigação da conspiração golpista, esqueça. Pessoas ligadas ao militar garantem que o general não navega “nas águas dos traíras”.
Um parlamentar pergunta: “que tal um parlamentar petista encampar uma campanha contra as absurdas emendas parlamentares que podem chegar a R$ 50 bi em 2025”. Um outro reponde: “não se mexe em time que está ganhando”.
Apesar das alterações – algumas muito estranhas – do ajuste fiscal, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ainda chegou a dizer que as medidas servem para melhorar o cenário econômico. E ainda arrematou: “Estamos trabalhando muito para que se antecipe com algumas medidas para que não tenhamos um ciclo pior em 2025”.
Governistas dizem que o presidente Lula (PT) poderá fazer uma “pequena” reforma ministerial – são 39 ministérios – depois das alterações de comando na Câmara e no Senado. Ao que parece a única mudança já em curso é na Secretaria de Comunicação (Secom), que marqueteiro Sidônio Palmeira deverá substituir Paulo Pimenta.
Classificado como um dos piores eleitos nos últimos anos – com raríssimas exceções – o Congresso acabou de presentear o país na votação da reforma tributária e do ajuste fiscal de algo impressionante. Dentro do chamado imposto seletivo, as armas de fogo e munições terão uma alíquota menor que os refrigerantes. É algo impensável em qualquer país civilizado.
A presidente da CCJ da Câmara, Caroline de Toni (PL), juntamente com seus aliados bolsonaristas conseguiram fazer algo impensável em um país civilizado. Depois de muita pressão aprovaram um pacote cuja missão principal é desfigurar o Estatuto do Desarmamento. Todo mundo sabe que isso só irá ajudar armar os bandidos das milícias distribuídas pelo país.
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, autora de Quem manda aqui sou eu – Verdades inconfessáveis sobre a maternidade e criadora do portal A Verdade é Que…
Com uma noite em Hollywood, um jantar, animado pelas atrações das Bandas Joy e 4Nautas.
A convite do Instituto Histórico e Geográfico do DF, a titular da coluna lá esteve para, em palestra descontraída, com apresentação de associados e amigos queridos, contar um pouco de sua carreira.
Edição comemorativa é um exemplar da uva Tempranillo, variedade de origem da Península Ibérica que se adaptou ao território do DF