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Ponto Final

13 de maio, 2021

Bolsolão,o novo mensalão? O chamado “orçamento secreto” do governo Bolsonaro – também conhecido como Bolsolão – está sendo visto como uma espécie de um novo […]

Ponto Final

Bolsolão,o novo mensalão?

O chamado “orçamento secreto” do governo Bolsonaro – também conhecido como Bolsolão – está sendo visto como uma espécie de um novo e sofisticado mensalão, famoso escândalo para compra de parlamentares do governo do PT. Pela denúncia feita pelo Estadão, as verbas extras desviadas do orçamento chegam a R$ 3 bilhões podem confirmar crime de responsabilidade. O curioso é que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é visto como suspeito de ser uma espécie de coordenador das negociações para a liberação dos recursos. O Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal já se movimentam para investigar o caso do orçamento paralelo. Parlamentares da oposição trabalham para abertura de uma CPI para investigar o caso.

Blindagem

A tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid tenta, de forma “desesperada”, a convocação de autoridades estaduais e municipais. A ideia é tentar desviar ao máximo o foco da CPI do presidente como forma de blindá-lo. Só que membros da CPI acreditam que tais tentativas vão cair no vazio em função dos futuros depoimentos.

Inquérito

Tendo como base o acordo de delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, a Polícia Federal encaminhou um pedido de abertura de inquérito ao STF contra o ministro Dias Toffoli. A investigação visa apurar supostos repasses ilegais ao ministro no valor de R$ 4 milhões. Há quem diga que se trata de uma “provocação” ao STF.

Proteger Pazuello

O governo está cheio de temores em relação ao depoimento do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, na CPI da Covid no próximo dia 19. Tanto que o presidente Bolsonaro já deu sinal verde para a Advocacia da União (AGU) preparar um habeas corpus para que o general responda apenas as perguntas que julgar não embaraçosas. A ideia de blindar Pazuello significa proteger o presidente Jair Bolsonaro.

Responsabilidade

Já existem sinais claros de que o Exército não irá dividir responsabilidades com possíveis erros do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. Como já disse o vice-pre­sidente Hamilton Mourão, a indicação do general foi uma opção pessoal do presidente Jair Bolsonaro.

Equívoco

O senador “cloroquina” Luís Carlos Heinze (PP-RS), integrante da CPI da Covid e da tropa de choque do governo, precisa ser orientado de que Manaus é a capital do Amazonas. Ele vem insistindo em falar “Estado de Manaus” e não estado do Amazonas.

Vacina e morte

Já existem casos no Brasil de pessoas que morrem mesmo depois de imunizadas com as duas doses da vacina CoronaVac. Informações da CNN Brasil mostram que número é extremamente baixo: uma morte a cada 25 mil pessoas que tomaram as duas doses do imunizante, o que equivale a 0,004% dos vacinados.

Paes avisa

Depois de ter trocado o DEM pelo PSD, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, avisa que não será candidato ao governo nas eleições de 2022. Paes comentou que sua saída do DEM foi um ato de solidariedades ao amigo e parceiro político deputado Rodrigo Maia.

Sacolas

A Câmara Legislativa aprovou projeto que adia até 31 de julho de 2022 o prazo para a substituição do uso de sacolas plásticas por produtos de material biodegradável. O projeto para a alteração é do deputado Leandro Grass (Rede-DF).

BRB e servidores

Os deputados Agaciel Maia (PL-DF) e Chico Vigilante (PT-DF) estão juntos na defesa de que o Banco de Brasília (BRB) renegocie as dívidas dos servidores públicos do DF. Maia argumenta de que “o oxigênio do BRB é o depósito da folha de pagamento dos servidores”. Já o deputado Vigilante decidiu propor uma audiência pública para discutir a situação e alternativas para os endividados junto ao BRB.

 

Carlos Honorato
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