EDUCAÇÃO
Prêmio Professor Inovador vai para o Recanto das Emas
6 de janeiro, 2023Ao aliar a tecnologia à educação, professores conseguiram envolver os alunos para chegar à vitória O trabalho desenvolvido por dois professores da rede pública do […]
Ao aliar a tecnologia à educação, professores conseguiram envolver os alunos para chegar à vitória
O trabalho desenvolvido por dois professores da rede pública do Distrito Federal foi reconhecido com primeiro e terceiro lugar no Prêmio Professor Inovador. Os profissionais atuam em escolas do Recanto das Emas e os projetos desenvolvidos por eles usam a tecnologia para incentivar a aprendizagem.
A professora Patrícia da Costa Sousa, da Escola Classe 203 do Recanto das Emas, conquistou o primeiro lugar com o projeto “Da Leitura à escrita criativa e a gamificação”. Já Francenylson Luiz Dantas dos Santos ficou com o terceiro lugar na premiação. Ele atua na Coordenação Regional de Ensino do Recanto da Emas e desenvolveu o “Robótica para vida – Aluno Maker Digital” com 100 estudantes da região em 2022.
A metodologia inovadora do projeto “Da Leitura à escrita criativa e a gamificação” une o incentivo a leitura com a tecnologia. Uma das ações do projeto foi o desenvolvimento de um escape room, um jogo em que havia pistas e enigmas baseados nos contos lidos em sala. A narrativa do jogo foi elaborada pelos alunos e, a partir das ideias deles, a docente montou as pistas.
Robótica no cotidiano
Por meio do projeto “Robótica para vida – Aluno Maker Digital”, os estudantes desenvolvem projetos de robótica e, assim, colocam em prática os conteúdos aprendidos em sala de aula. Usam, por exemplo, a matemática e a aprendizagem em ângulos, graus e unidades de medida para cortar e montar as peças dos robôs; a lógica e unidades de tempo para fazer os movimentos dos robôs; a lateralidade para apertar e folgar os parafusos.
Os avanços dos estudantes são percebidos pelo professor Francenylson no no dia a dia das atividades. “Os estudantes passaram a planejar as suas ações, enfrentaram desafios e resolveram problemas nas montagens e programação dos robôs. Eles também vivenciaram a importância do inglês e passaram a perceber que seria relevante estudar uma língua estrangeira. Passaram a falar sobre o futuro do mercado de trabalho e começaram a discutir sobre as possibilidades do empreendedorismo com a robótica”, conta