BRASÍLIA
Procon realiza monitoramento de preços do arroz branco no DF
29 de maio, 2024 / Por: Agência BrasíliaFiscais de defesa do consumidor visitaram 94 estabelecimentos e pesquisaram o valor cobrado de mais de 50 marcas de saco de arroz branco de cinco quilos, identificando uma diferença de mais de 100%
Após a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul – que pode ter impacto no preço do produto, elevando os valores cobrados pelo arroz. O Procon, órgão da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), realizou pesquisa de preços para verificar os valores cobrados pelo saco de arroz branco de cinco quilos nos mercados no Distrito Federal,
Fiscais de defesa do consumidor visitaram 94 estabelecimentos entre os dias 20 e 24 de maio, e levantaram os preços de mais de 50 marcas de saco de arroz branco de cinco quilos. Entre as marcas mais encontradas no comércio, o valor mais alto cobrado pelo item foi de R$ 54,99. Já o menor valor identificado pelos fiscais foi de R$ 26,89 – uma variação de mais de 100% no preço cobrado pelo produto.
“Estamos atentos aos valores do arroz branco após as enchentes no sul do país. O arroz é item essencial da cesta básica e um aumento sem justa causa do preço do produto afetaria diretamente a população. Até o momento, o cenário está estável no Distrito Federal, com uma variação de preços dentro da normalidade. A nossa orientação é que o consumidor pesquise antes de fazer a compra”, explica o diretor-geral do órgão Marcelo Nascimento.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Já em relação a uma marca específica, a maior variação de preços do saco de arroz branco de cinco quilos foi de aproximadamente 45%, de R$ 28,79 a R$ 41,99.
Os fiscais verificaram também que alguns supermercados, nesse momento, estão limitando a quantidade do produto para venda, como exemplo, cinco pacotes de arroz branco por cliente. “No cenário atual, não vemos problema no limite do item para venda. Estamos em um momento de incertezas quanto à disponibilidade do arroz no comércio e, portanto, a medida é aceitável por enquanto”, afirma o diretor do Procon.
*Com informações do Procon