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Rússia diz ter mais de 6.000 prisioneiros ucranianos; 144 foram trocados pelo mesmo n.º de russos

30 de junho, 2022

Operação de troca de combatentes foi a maior desde o início da invasão na Ucrânia, em fevereiro RESUMINDO A NOTÍCIA Entre os 144 ucranianos liberados, […]

Rússia diz ter mais de 6.000 prisioneiros ucranianos; 144 foram trocados pelo mesmo n.º de russos
Reprodução/Twitter

Operação de troca de combatentes foi a maior desde o início da invasão na Ucrânia, em fevereiro

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Entre os 144 ucranianos liberados, 95 defenderam o complexo metalúrgico de Mariupol
  • Troca de prisioneiros incluiu a entrega de 43 membros do regimento Azov
  • Rússia disse que quase todos os soldados da Ucrânia liberados estão feridos
  • Ferimentos incluem queimaduras, ossos fraturados e membros amputados
Rússia e Ucrânia trocam combatentes prisioneiros em meio à guerra

REUTERS – 29.06.2022

A Rússia anunciou que tem mais de 6.000 prisioneiros de guerra ucranianos e confirmou que trocou, na última quarta-feira (29), 144 combatentes ucranianos pelo mesmo número de russos e separatistas pró-Moscou. Essa foi a maior operação do tipo desde o início da ofensiva, em fevereiro.

Entre os 144 ucranianos liberados, 95 defenderam o complexo metalúrgico de Mariupol, disse a agência de inteligência militar da Ucrânia.

Além disso, a troca de prisioneiros incluiu a entrega de 43 membros do regimento Azov, uma unidade da Guarda Nacional que a Rússia diz ser um perigoso batalhão de extrema direita na Ucrânia, um sinal promissor para os ucranianos que esperam a libertação de outros combatentes da unidade.

“Quase todos (os combatentes russos e pró-Moscou) que foram liberados estão feridos ou gravemente feridos. Eles estão recebendo os atendimentos médicos necessários”, declarou o porta-voz do Ministério russo da Defesa, Igor Konashenkov.

Os ferimentos incluem queimaduras, ossos fraturados e membros amputados, disse a agência das Forças Armadas da Rússia, conhecida como GUR, em comunicado no Telegram.

As autoridades ucranianas acreditam que centenas de seus soldados estejam detidos pela Rússia e por representantes separatistas pró-Moscou no leste do país, mas seu paradeiro preciso não é conhecido.

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  • Fonte: INTERNACIONAL | Do R7, com AFP e Reuters