BRASÍLIA
Sarampo: dose zero da vacina está disponível para bebês
5 de agosto, 2020Essa faixa etária é mais suscetível a casos graves e mortes pela doença A Secretaria de Saúde alerta a população sobre a importância de levar […]
Essa faixa etária é mais suscetível a casos graves e mortes pela doença
A Secretaria de Saúde alerta a população sobre a importância de levar as crianças com idade entre seis a 11 meses para tomarem a chamada “dose zero” da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo. O objetivo é intensificar a vacinação desse público-alvo, mais suscetível a casos graves e óbitos pela doença. Devido ao surto de sarampo no país, é necessário que as crianças sejam vacinadas o quanto antes nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF.
“Essa faixa etária tem risco de maior complicação e óbito em decorrência do sarampo, por isso é muito importante que sejam vacinadas. Todas as crianças menores de um ano têm potencial maior de gravidade. Lembrando que a ‘dose zero’ é indicada somente para os bebês de seis a 11 meses de idade”, diz Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica da Secretaria de Saúde.
A tríplice viral está disponível na rotina dos serviços de todas as salas de vacinas. Ela previne também contra rubéola e caxumba.
Um agravante da situação tem sido a baixa cobertura vacinal desse público-alvo no DF devido à pouca procura pelo serviço, mesmo antes da pandemia do novo coronavírus.
No primeiro quadrimestre do ano, 8.208 crianças com menos de um ano foram vacinadas contra o sarampo no DF, o que representou apenas 55,8% de cobertura vacinal. “O ideal é que, pelo menos, 95% dos bebês estejam vacinados”, ressaltou Fernanda Ledes.
A “dose zero” foi instituída pelo Ministério da Saúde em agosto de 2019 e não tem período determinado para acabar. A ação é uma resposta imediata em decorrência do aumento de casos da doença em alguns estados.
O Ministério da Saúde tem um planejamento de compra da vacina, tendo como base o número de pessoas que devem ser vacinadas, considerando as ações de rotina; as ações de bloqueio para interromper a cadeia de transmissão; e as doses adicionais para crianças de seis a 11 meses.
Dose zero
A “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a tríplice viral aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ª dose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses.
A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente de a criança ter tomada a “dose zero” da vacina.
*Com informações da Secretaria de Saúde