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Tragédia em Petrópolis (RJ) trouxe mais uma catástrofe por conta de deslizamentos e enchentes, e já soma mais de 150 vítimas Destroços dos deslizamentos em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro CARLOS SANTTOS/ ESTADÃO CONTEÚDO – 19/02/2022 Os temporais que assolaram Petrópolis (RJ) nesta semana e deixaram pelo menos 152 mortos são mais um desastre …
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Tragédia em Petrópolis (RJ) trouxe mais uma catástrofe por conta de deslizamentos e enchentes, e já soma mais de 150 vítimas
Os temporais que assolaram Petrópolis (RJ) nesta semana e deixaram pelo menos 152 mortos são mais um desastre de uma temporada de chuvas com números expressivos de óbitos em pelo menos quatro estados: Bahia, Minas Gerais, São Paulo e o Rio de Janeiro. Juntos, os quatro já somam 254 mortos, segundo balanços da Defesa Civil de cada uma dessas unidades federativas.
Os estados também registraram 40.478 pessoas desabrigadas e 127.740 desalojadas. A diferença entre as duas categorias é que os desabrigados são aquelas que não têm para onde ir e dependem de abrigos.
Após a tragédia ambiental em Petrópolis, considerada uma das piores da história do país, o Rio é o estado mais afetado do país. Além as mortes confirmadas, as autoridades calculam que 165 pessoas ainda estão desaparecidas entre os escombros, quase quatro dias depois da cidade ser devastada pelas chuvas.
Os deslizamentos atraíram atenção nacional. O governo federal montou uma força-tarefa para os resgates e o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi visitar a região. Ele descreveu o cenário como “quase que de guerra” e anunciou que sua gestão liberou R$ 2,3 milhões para a reconstrução da cidade.
Os deslizamentos também mobilizaram governos estaduais e 14 direcionaram seus agentes do Corpo de Bombeiros para a área: São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Temporais, deslizamentos, enchentes, mortes, forças-tarefas e anúncios de liberação de verbas para a reconstrução dos destroços. O roteiro das tragédias se repetiu desde Petrópolis até o primeiro grande desastre da temporada chuvosa, em dezembro de 2021, na Bahia.
O estado já somava dez mortes e 51 municípios em estado de emergência nos primeiros dias daquele mês. As chuvas deram trégua, mas voltaram com força no final do mês e devastaram o interior do estado. Foram 27 mortes, 965.643 pessoas atingidas e 190 municípios declararam situação de emergência.
Em Minas Gerais, depois de alguns deslizamentos com vítimas no começo de dezembro, as chuvas pioraram a partir de janeiro. Os efeitos das tempestades no estado mataram 27 pessoas e fizeram 430 dos 853 municípios declararem emergência.
No início de fevereiro, um único fim de semana de tempestade na região metropolitana de São Paulo matou 34 pessoas — oito delas crianças — principalmente através de deslizamentos. Nesse verão, o estado soma 48 vítimas decorrência das chuvas.
Bahia: moradores tentam recuperar estragos provocados pela chuva
Moradores da cidade de Itajuípe, na região de Ilhéus, no sul da Bahia, tentam recuperar os estragos provocados pelas chuvas que atingiram o estado provocando mortes e muita destruição. A chuva deve continuar no sul da Bahia nesta terça (28), região já afetada por enchentes que deixaram pelo menos 20 mortos e 31 mil desabrigados. Segundo o portal Climatempo, a cidade de Itabuna, uma das mais prejudicadas e onde o rio Cachoeira transbordou, pode ter chuva durante todo o dia. O mesmo deve ocorrer em outros municípios bastante atingidos, como Itapetinga e Itaberaba
Para os moradores, vai demorar muito para recuperar tudo o que foi perdido com a inundação
Para os moradores, vai demorar muito para recuperar tudo o que foi perdido com a inundação
A previsão é que Itabuna registre até 30 mm de precipitação, volume menor que o dos últimos dias. De acordo com a Sudec (Superintendência de Proteção e Defesa Civil) do estado, só no sábado (25) choveu 135 mm na cidade — mais da metade do esperado para todo o mês de dezembro, que é 180 mm
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