
Boletim Focus: Mercado projeta inflação de 4,83% em 2025
IPCA fica abaixo dos 4,85% projetados há uma semana
O pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro para que o Tribunal Superior Eleitoral investigue supostas “irregularidades” em inserções eleitorais por emissoras de rádios foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes. Segundo o presidente do TSE, os dados apresentados pela campanha são inconsistentes. Moraes também acionou Augusto Aras para apurar “possível cometimento de crime eleitoral …
Continue reading “Tribunal Superior Eleitoral não vai investigar inserções nas rádios”
O pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro para que o Tribunal Superior Eleitoral investigue supostas “irregularidades” em inserções eleitorais por emissoras de rádios foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes. Segundo o presidente do TSE, os dados apresentados pela campanha são inconsistentes. Moraes também acionou Augusto Aras para apurar “possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito”. E reforçou que cabe aos candidatos fiscalizar as inserções.
Presidente do TSE afirmou que a campanha de Bolsonaro pode ter agido para “tumultuar” o processo eleitoral
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou na noite de quarta-feira (26) pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar a alegação de irregularidades em inserções eleitorais por emissoras de rádios.
Para Moraes, os dados apresentados pela campanha sobre supostas irregularidades são inconsistentes.
Na mesma decisão, Moraes aciona o procurador-geral eleitoral, Augusto Aras, para apurar “possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito” por parte da campanha de Bolsonaro; aciona a Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar eventual desvio de finalidade no uso do Fundo Partidário para a contratação de uma auditoria que embasou as denúncias; e determina o envio do caso para o Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura a atuação de uma milícia digital que atenta contra a democracia. A campanha de Bolsonaro alegou no TSE, na segunda-feira (24), que rádios deixaram de exibir inserções da propaganda eleitoral do candidato.
A campanha pediu a investigação da denúncia e também que, para compensar, que propagandas do rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixassem de ser exibidas.
Ao negar o pedido, Moraes afirmou que a campanha levantou suposta fraude às vésperas da eleição “sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”. “Não restam dúvidas de que os autores – que deveriam ter realizado sua atribuição de fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha – apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”, escreveu o ministro.
Moraes lembrou que a lei determina que reclamações sobre descumprimentos das regras sobre propagandas eleitorais devem “relatar fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias”.
O ministro disse ainda que a campanha, ao longo dos últimos dias, foi mudando a alegação, e não apresentava concretamente o número de rádios e o número de inserções que seriam alvo da denúncia. “Observe-se, ainda, que os autores foram alterando suas alegações, chegando a expressamente admitir a existência de pedido incerto e não definido, ao afirmarem que ‘o total dos dados somente poderá ser apresentado e checado totalmente ao fim das investigações judiciais’.” “Não bastasse essa alternância de pedidos genéricos, incertos e não definidos, os requerentes não trouxeram qualquer documento suficiente a comprovar suas alegações”, completou o ministro.
Moraes lembrou que a responsabilidade de veicular as propagandas é das emissoras.
“A responsabilidade da referida distribuição é exclusiva das emissoras, constituídas em pool. Cabe à referida atribuição de fiscalização aos partidos, coligações, candidatos, federações e Ministério Público Eleitoral”, disse o ministro.
Em entrevista coletiva convocada de última hora no fim da noite desta quarta-feira (26/10) no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) avisou que vai até “as últimas consequências” para recorrer da decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. O candidato à reeleição estava em campanha na cidade de Teófilo Otoni (MG) e ia para o Rio de Janeiro, mas disse que pela “gravidade” dos fatos, retornou a Brasília. O presidente disse ainda que o jurídico da campanha vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter o “desequilíbrio” nas propagandas.
“Nós não entendemos dessa maneira. Nosso jurídico deve entrar com recurso, já que o caso foi para o STF. De nossa parte, iremos às últimas consequências, dentro das quatro linhas da Constituição, para fazer valer aquilo que nossas auditorias constataram. Realmente é um enorme desequilíbrio tocante as inserções e obviamente interfere na quantidade de votos no final da linha”, disse o presidente. (Do Correio Braziliense).
Candidato da Coligação Brasil da Esperança, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz que a ação da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre inserções de rádio é “desespero” e “choro” de “quem sabe que vai perder as eleições”.
“Eu não sei o estado psicológico do presidente, mas essas coisas da rádio são incompetência da equipe dele. Não temos nada a ver com isso. Ele está um pouco desesperado, percebeu que tem a possibilidade de perder a eleição”, disse. “Nós ainda temos que disputar (o voto de) algumas pessoas que estão indecisas e pessoas que votaram nulo e branco no primeiro turno, mas é o direito que ele tem de chorar, espernear, de quem sabe que vai perder as eleições. O Bolsonaro está ciente que vai perder as eleições. Ele estuda pesquisa, encomenda pesquisa e ele sabe que vai perder”, acrescentou o ex-presidente em entrevista ao Correio, à Clube FM e à TV Brasília nesta quinta-feira (27/10).
“Eu não sei o estado psicológico do presidente, mas essas coisas da rádio são incompetência da equipe dele. Não temos nada a ver com isso. Ele está um pouco desesperado, percebeu que tem a possibilidade de perder a eleição.” (Do Correio Braziliense).
As executivas nacionais do PTB e do Patriota anunciaram o plano de fusão dos dois partidos, batizando a nova legenda de Mais Brasil. A união busca aproximar as duas siglas da cláusula de barreira, que não foi atingida na última eleição. Para isso, porém, ainda precisam juntar forças com mais uma ou mais legendas: os dois partidos somados contam com apenas cinco dos 11 deputados federais necessários para superar a cláusula.
Tanto o PTB quanto o Patriota são partidos de direita conservadora, fator que facilitou a unificação. Na convenção nacional do PTB, o apoio à fusão foi unânime, mesmo o partido assumindo a posição mais fraca na nova legenda: quatro dos cinco deputados do Mais Brasil são do Patriota, que também leva vantagem no número de deputados estaduais eleitos, mantendo 17 contra oito do PTB.
O Mais Brasil é a terceira fusão anunciada após o primeiro turno das eleições de 2022. Outro partido com previsão de nascer será o resultante da união do Pros com o Solidariedade, que também não atingiram o mínimo necessário para atingir a cláusula de barreira. Em escala oposta estão o PP e o União Brasil, dois dos maiores partidos na Câmara dos Deputados, cuja união foi anunciada por Arthur Lira (PP-AL).
IPCA fica abaixo dos 4,85% projetados há uma semana
Profissionais devem enviar documentação até 26 de setembro pelo peticionamento eletrônico
Circuito de Passeio de Bike integra as ações da Semana Nacional de Trânsito 2025 no DF
Sessão está marcada para começar a partir de 16h; PF apontou plano de fuga e ameaça a testemunha como justificativa para detenção