
Cia. de Comédia G7 apresenta Deu a Louca na I.A.
De 10 de maio a 15 de junho, acontece Deu a Louca na I.A. – A NOVA, INÉDITA e NUNCA VISTA comédia do G7, no Teatro La Salle (906 Sul). Saiba mais aqui!
Obra traz um olhar humano para um dos artistas mais célebres do século 19
Famoso por suas pinceladas fortes, tons vivos e imagens de girassóis, Vincent Van Gogh é um dos pintores mais adorados do mundo. Apesar da popularidade atual, a biografia dele é marcada por pobreza, relacionamentos fracassados e muitas especulações sobre uma suposta loucura que lhe rendeu a alcunha de “gênio incompreendido”. Hoje símbolo da cultura pop, ele ganha uma história mais comum e sem idealizações no livro “Clara e Vincent”, do escritor Sérgio Corrêa.
O ponto de partida do romance é a temporada que o holandês passa no interior da França, pouco antes de morrer. Em 1888, o pintor até então desconhecido e malsucedido muda-se para Arles. Com esses elementos inspirados na história real do artista, a ficção inicia quando Van Gogh conhece Clara, uma jovem arlesiana responsável por lhe entregar o pão diariamente.
Ao entrar em contato com a obra artística dele, a moça se apaixona por seus quadros e personalidade criativa. Inspirada pela natureza de Arles, ela o incentiva a usar novas cores e elementos em seus quadros, como os famosos girassóis, e se torna testemunha da realização de algumas das telas mais famosas de Vincent. A convivência faz nascer uma paixão profunda que despertará o lado mais belo dos dois e transformará a história da arte mundial.
“Clara sentiu o ar lhe faltar. Ela tinha visto Vincent montá-lo, mas, de onde se encontrava, mesmo tendo uma imagem próxima do ponto de vista dele, nada daquilo que ali estava ressaltou aos seus olhos. Como podia ter ele visto daquela forma? A luz era exatamente aquela, lembrava-o bem. Ali estava um momento único, fixado na retina do pintor, transposto para a tela numa sobreposição de camadas de tinta que lhe dava composição tridimensional e faziam as imagens saltarem da tela numa pantomina de cores, acrescentando-lhe vida própria. Era a paisagem por detrás de sua casa, porém, como que vista em sonho. Um sonho maravilhoso, de cores intensas, explodindo de vida”. (Clara e Vincent, p. 30)
O livro é uma ficção que busca ir além do senso comum criado ao redor da figura de Van Gogh, e, para isso, o autor mergulha nas emoções e na psique dos personagens. “Isso proporciona uma visão mais íntima e sensível da experiência do artista, destacando como o amor e o apoio emocional podem ter impactado sua criatividade e bem-estar”, explica Sérgio Corrêa. O destaque está no modo como ele foge da associação corriqueira do pintor com a loucura, e constrói um personagem complexo e instável, movido principalmente pelo desejo de representar a beleza do mundo em sua arte.
Com descrições de obras conhecidas como “Noite estrelada sobre o Ródano”, e das belas paisagens da Provença, “Clara e Vincent” é um retrato delicado sobre duas pessoas unidas pela sensibilidade e pelo fascínio com a vida. É uma leitura para agradar os fãs de romances históricos, assim como os das artes.
Sérgio Luiz Almeida Corrêa nasceu em 1958, em Colatina, no Espírito Santo. Formou-se em Odontologia pela UFES e, em 1988, mudou-se para Portugal. Estreou como escritor com o romance O Aroma do Café em Flor, premiado no Concurso Internacional de Literatura da União Brasileira de Escritores (UBE), no Rio de Janeiro. Seu mais recente livro é Clara e Vincent.
Título: Clara e Vincent
Autora: Sérgio Côrrea
ISBN: 978-65-5872-374-5
Páginas: 150
Preço: R$ 44,46
Onde comprar: Clube de Autores (clubedeautores.com.br/books/search?where=books&what=clara+e+Vincent).
De 10 de maio a 15 de junho, acontece Deu a Louca na I.A. – A NOVA, INÉDITA e NUNCA VISTA comédia do G7, no Teatro La Salle (906 Sul). Saiba mais aqui!
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