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Após um mês, parceria entre projeto social e GDF entrega unidade de acolhimento reformada e bem mais aconchegante para crianças e adolescentes As paredes cinza ganharam cores suaves, mas harmoniosas. A fachada, antes séria, agora tem um grafite estilizado. As camas velhas foram substituídas por novas. Enfim, o que é normatizado pelo nome de Serviço …
Após um mês, parceria entre projeto social e GDF entrega unidade de acolhimento reformada e bem mais aconchegante para crianças e adolescentes
As paredes cinza ganharam cores suaves, mas harmoniosas. A fachada, antes séria, agora tem um grafite estilizado. As camas velhas foram substituídas por novas. Enfim, o que é normatizado pelo nome de Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica), a partir de agora também pode ser chamado de lar. Nesta quarta-feira (8), após conclusão da reforma, a unidade da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) instalada no Recanto das Emas foi entregue aos jovens moradores.
“Há cerca de um mês entramos aqui pela primeira vez e vimos uma repartição pública ideal, mas não uma casa, ainda mais para crianças”, lembra a psicóloga Ariadne Pereira. “Faltava cor, calor, aconchego e conforto. Esse foi nosso ponto de partida”, complementa o arquiteto Valter Strunk. O casal paulista é responsável pelo projeto Arquitetando o Mundo, que percorre voluntariamente o Brasil levando melhorias físicas a instituições que abriguem crianças sem vínculos com a família.
Na Saica, a dupla cuidou da pintura interna e externa, da readequação da parte elétrica, do serviço de marcenaria e serralheria dos novos móveis e de outros pequenos ajustes. Para o serviço, eles contaram com apoio de servidores da própria unidade, de pessoas presas em processo de reinserção social e do departamento de apoio da Sedes, além de voluntários e dos próprios moradores.
Muitos materiais foram adquiridos por meio de doações: insumos ou dinheiro por meio das chamadas vaquinhas virtuais. Entre os bens arrecadados, destaque para uma TV de 50 polegadas comprada por uma servidora pública, o sofá novo pago por um brasileiro que mora nos Estados Unidos e as cortinas vindas da loja de itens para o Lar Stermann.
“Eu sempre morei em unidade de acolhimento. Nem sabia que uma casa tinha tudo isso”, conta uma das adolescentes acolhidas, de 16 anos.
As ações ainda contaram com o apoio da artista plástica Yla Violet e do chef de cozinha Sebastian Parasoli.
“Regar uma planta, descansar a cabeça na almofada ou deitar-se no sofá. Parece tão simples, né? Mas para essas crianças não era, pois não tínhamos isso, mas o básico necessário. Agora, existe um lar aqui”, destaca a gerente da unidade, Daniela Abadio.
Até esta sexta-feira (10), o Arquitetando o Mundo finaliza os últimos ajustes antes de seguir para o Mato Grosso. “Provavelmente, vamos para algum lugar na Chapada dos Guimarães. Estamos em contato com algumas prefeituras, para acertar nossa ida”, finaliza Ariadne.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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