
Manutenção da taxa Selic em 15% ao ano preocupa setor produtivo
Indústria, comércio e centrais sindicais criticam decisão do Copom

No varejo ampliado crescimento no ano foi de 4,1%, maior desde 2021

O comércio brasileiro recuou 0,1% em novembro e fechou o ano de 2024 com crescimento de 4,7%, maior alta desde 2012 (8,4%). O resultado do mês veio em linha com o esperado pelos analistas, que projetavam queda de 0,1%. Já o resultado do ano supreendeu as expectativas de mercado, que esperavam alta de 3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, material de construção e atacado de produtos alimentícios, as vendas caíram 1,1% na passagem de novembro para dezembro, surpreendendo negativamente as expectativas dos analistas, que projetavam queda de 0,1% no mês. No ano, a alta do setor foi de 4,1%, maior desde 2021.
Mesmo com a leve queda no varejo nos últimos dois meses, o cenário foi de economia aquecida ao longo de todo o ano, com o desemprego em mínimas históricas e mais renda disponível para as famílias. Assim, economistas já esperavam que o comércio fechasse o ano com resultados superiores aos do ano anterior, embora os números tenham vindo acima do esperado.
No entanto, fatores como a depreciação do câmbio e a elevação intensa da taxa de juros definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) trazem uma expectativa de cenário mais pessimista para a economia no ano de 2025.

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