
Alexandre de Moraes manda prender homem que quebrou relógio histórico do Planalto
Juiz de Uberlândia havia concedido regime semiaberto ao condenado
Rede social diz que artigo 19 do Marco Civil da Internet permite remoção apenas de conteúdos ilícitos,
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
A rede social X (antigo Twitter) recorreu na segunda-feira, (9) da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que suspendeu os perfis da deputada federal Carla Zambell (PL-SP). A plataforma disse que, ao tirar as redes da parlamentar do ar, a Corte corre o risco de praticar “censura prévia de conteúdo lícito”. No recurso, o X usou como argumento o art. 19 do Marco Civil da Internet, cuja constitucionalidade está sendo julgada no tribunal.
Na semana passada, Moraes autorizou a suspensão dos perfis ao determinar a prisão da parlamentar, que fugiu para a Itália para evitar o cumprimento da condenação a dez anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023.
Apesar de cumprir a decisão do ministro, o escritório de advocacia que representa a rede social no Brasil questionou a possibilidade de bloqueio integral dos perfis de usuários e defendeu que somente as mensagens consideradas ilegais sejam retiradas ao ar.
Além disso, a plataforma disse que um dos perfis indicados para realização de bloqueio “parece não estar relacionada a Carla Zambelli”.
“Ao vedar expressa e peremptoriamente toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística, o artigo 220, § 2º da Constituição Federal, proíbe a autoridade de controlar e impedir a veiculação da informação por quaisquer meios de comunicação”, disse o X.
No sábado (7), Moraes determinou a execução imediata da condenação da deputada Carla Zambelli. A decisão foi tomada após a Primeira Turma da Corte negar, por unanimidade, recurso apresentado pela defesa da parlamentar para anular a condenação.
Edição: Sabrina Craide
Juiz de Uberlândia havia concedido regime semiaberto ao condenado
O texto segue para a Câmara dos Deputados.
Essa determinação foi confirmada pelo Congresso ao derrubar o veto do presidente Lula
A proposta, que partiu do Executivo, estende o prazo para as adequações previstas em lei