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Atletas israelenses mortos em 1972 são lembrados na abertura de Tóquio

23 de julho, 2021

Pela 1ª vez vítimas são homenageadas em cerimônia olímpica Os atletas olímpicos israelenses mortos por atiradores palestinos durante os Jogos Olímpicos de Munique 1972 foram […]

Atletas israelenses mortos em 1972 são lembrados na abertura de Tóquio
Reuters/Marko Djurica/Direitos Reservados

Pela 1ª vez vítimas são homenageadas em cerimônia olímpica

Os atletas olímpicos israelenses mortos por atiradores palestinos durante os Jogos Olímpicos de Munique 1972 foram lembrados durante a cerimônia de abertura da Olimpíada Tóquio 2020 nesta sexta-feira (23) com um momento de silêncio, na primeira vez que isso aconteceu durante uma cerimônia de abertura de uma Olimpíada.

As famílias das 11 vítimas do ataque pediam há tempos que o Comitê Olímpico Internacional (COI) realizasse um momento de silêncio durante as cerimônias de abertura dos Jogos, mas até esta sexta (23) este pedido vinha sendo recusado.

Em 5 de setembro de 1972, membros da equipe olímpica de Israel foram feitos reféns em uma vila olímpica dos atletas com segurança precária por atiradores palestinos do grupo Setembro Negro.

Em 24 horas, 11 israelenses, cinco palestinos e um policial alemão estavam mortos depois de um impasse e da tentativa de resgate que gerou um tiroteio.

Em vez de atender os pedidos dos parentes das vítimas para que elas fossem lembradas nas cerimônias de aberturas das Olimpíadas, o COI decidiu em 2016 inaugurar um Lugar de Luto em uma parte da vila olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 para lembrar os mortos durante os Jogos Olímpicos, com duas das viúvas dos atletas israelenses presentes.

Massacre e Tragedia de Munique (Jogos Olimpicos 1972)

O Massacre de Munique tambem muito conhecido como Tragedia de Munique foi um Atentado Terrorista ocorrido durante os Jogos Olimpicos de 1972, em Munique, na antiga Alemanha Ocidental, RFA, hoje somente Alemanha, quando em 5 de Setembro, onze integrantes da Equipa Olimpica de Israel foram tomados e feitos refens pelo Grupo Terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.

 

Por   Manuel Goncalves

Fonte: Agência Brasil