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Governo federal divulga regras para atendimento de telessaúde no SUS

3 de junho, 2022

Profissionais devem ter dados atualizados no Ministério da Saúde e estarem inscritos e regulares nos conselhos de fiscalização Serviços devem ser disponibilizados por plataformas digitais […]

Governo federal divulga regras para atendimento de telessaúde no SUS
Ministério da Saúde

Profissionais devem ter dados atualizados no Ministério da Saúde e estarem inscritos e regulares nos conselhos de fiscalização

Serviços devem ser disponibilizados por plataformas digitais e atender a preceitos éticos

BONGKARN THANYAKIJ/PEXELS

O Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (3), uma portaria que dispõe sobre ações e serviços de telessaúde no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). O documento foi publicado no Diário Oficial da União e já está em vigor.

As ações da telessaúde poderão ser realizadas em unidades móveis e fixas de saúde com o devido cadastro no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) e devem ser praticadas por profissionais inscritos e regulares nos respectivos conselhos de fiscalização de exercício profissional.

Os serviços devem ainda ser disponibilizados por plataformas digitais, atender aos preceitos éticos de beneficência, observar a livre decisão e o consentimento informado do paciente e garantir a privacidade, confidencialidade, proteção de dados e segurança da informação.

Para os profissionais, será necessário ter informações atualizadas nos bancos de dados oficiais do Ministério da Saúde. O atendimento deverá ser registrado em prontuário clínico que contenha:
– dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido em cada contato com o paciente;
– data, hora, tecnologia da informação e comunicação utilizada para o atendimento; e
– número de inscrição no respectivo conselho profissional.

O atestado deve apresentar identificação do profissional, identificação e dados do paciente, registro de data e hora, duração do atestado e assinatura eletrônica qualificada.

Recentemente, a telemedicina também foi regulamentada como forma de ampliar o acesso universal e integral à saúde, além da necessidade de aprimorar o acesso em áreas desassistidas e com dificuldade de atendimento especializado.

 

  • Fonte: BRASÍLIA | Victória Olímpio, do R7, em Brasília