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Um lance no qual Mbappé, pela TV, pareceu claramente impedido, mas que o inglês Anthony Taylor e o VAR validaram sem hesitação, um triunfo de 2 X 1 sobre uma Espanha lutadora até o fim do jogo Numa expressão: um muxôxo. Depois de 164 partidas nas quais se registraram 373 tentos, a média pífia de …
Continue reading “Graças a um gol estranho, a França conquista a Nations League 20/21”
Um lance no qual Mbappé, pela TV, pareceu claramente impedido, mas que o inglês Anthony Taylor e o VAR validaram sem hesitação, um triunfo de 2 X 1 sobre uma Espanha lutadora até o fim do jogo
Numa expressão: um muxôxo. Depois de 164 partidas nas quais se registraram 373 tentos, a média pífia de 2,27, acabou com aplausos desenxabidos a segunda edição da Nations League de seleções, a disputa paralela à clássica Eurocopa que a Uefa idealizou para mobilizar todas as 55 afiliadas nas chamadas “Datas Fifa”, quando, na razoável maioria, as não entretidas nas eliminatórias continentais se dedicam aos amistosos de caça-centavos.
Portugal abiscoitou a edição anterior, em 2018/2019, ao superar a Neerlândia por 1 X 0. Agora, pelo consolo da medalha de bronze, neste domingo, o dia 10 de Outubro, no Allianz de Turim, a Itália, encarregada de organizar as semis e a decisão, suplantou a Bélgica por 2 X 1 (Barella, Berardi/pen X De Ketelaere). Na luta pelo título, efetuada no San Siro de Milão, a França bateu a Espanha, 2 X 1. As quatro seleções integram a Série A, a divisão de cima da NL. No resumo específico dessa Série A houve 52 jogos e 145 gols, a média melhor de 2,79.
Na história do futebol, foi a partida de número 36 entre a “Fúria” e os “Bleus”, e a França obteve o seu triunfo de número 13 contra os 16 da Espanha. Nos gols, reduziu a diferença, que era farta e permanece larga, 37 a 63. Numa final, porém, contam pouco, ou quase nada, as estatísticas e o passado. E transcorreu equilibradíssima a etapa inicial da contenda, a “Fúria” com o seu habitual fardamento de camisas rubras e calções azul-escuro, os “Bleus” de branco total, contingências visuais da TV. Mas, aos 43’, o inesperado atrapalhou os planos de Didier Deschamps, o seu treinador desde 2012, uma lesão de Varane, o pilar da sua defesa, substituído por um reserva de nome exótico, o guineense naturalizado Dayotchanculle Upamecano, 22 de idade e apenas quatro convocações.
Só aos 64’ a Espanha soube se locupletar do natural desentrosamento da retaguarda da França. Busquets, da sua intermediária, lançou Oyarzábal em profundidade e exatamente às costas de Upamecano. Um tiro rasteiro, no canto de Lloris, colocou a “Fúria” na frente, 1 X 0. Luís Enrique, o treinador da Espanha, mal pôde comemorar, porém. Logo aos 66’, no bico esquerdo da grande área da rival, Benzema cortou Azpilicueta e bateu, cruzado, bem no outro ângulo do adiantado Lloris, que ainda espalmou, inutilmente, 1 X 1. Os “Bleus” de branco, no entanto, aos 80’ passariam à frente, 2 X 1, numa jogada polêmica, a provocar discussões através dos séculos. Theo Hernández tocou para Mbappè no meio da zaga. Impedido ou não o astro da França, que já havia acertado um petardo nas traves ibéricas?
Para quem viu pela TV, sim. Todavia, para o mediador Antony Taylor, o seu auxiliar Gary Beswick e a equipe do VAR, da Inglaterra, não, pois a bola teria resvalado, antes, num pé ibérico. França com 2 X 1. À “Fúria” restou buscar justiça com o peso do apelido. E foi irada, raivosa, e por isso mesmo atabalhoadérrima que gastou o tempo remanescente na busca da igualdade e da prorrogação, até mesmo com o seu arqueiro Unai Simon, no desespero, a ampliar a ofensiva. Ao contrário, e já nos acréscimos, brilhou o adversário de meta, Lloris, ao catar no susto um chute à queima-roupa de Yeremi Pino. Unai Simon ainda testou para fora um escanteio levantado por Koke. E de virada, como já fizera diante da Bélgica, numa das semis, a França arrebataria a taça da Nations League. Aliás, a primeira representação da Europa a acumular a Copa do Mundo, a Eurocopa e esta nova Liga das Nações.
Esta NL principiou em 30 de Setembro de 2020 com as 55 seleções separadas em quatro séries, de acordo com a sua posição em um ranking determinado pela competição de 2018/2919. Na Divisão A, em quatro chaves, as 16 melhores. Na Divisão B e na C, as subseqüentes 16 e 16. E então, na Divisão D, as sete restantes, em um grupo de quatro e outro de três. Um projeto que ainda estabelece um regime de acessos e rebaixamentos .
Nesta edição da NL, caíram quatro da Divisão A para a B: a Bósnia, a Islândia, a Suécia e a Ucrânia. Também quatro da B para a C: a Irlanda do Norte, a Eslováquia, a Turquia e a Bulgária. E as últimas quatro da C, Chipre X Estônia, Moldávia X Cazaquistão, se defrontarão em dois jogos de ida e volta, de 24 até 29 de Março de 2022, para se definirem aquelas que atuarão na D na edição seguinte. Subiram da B para a A: a Áustria, a Hungria, a República Checa e Gales. Foram da C à B: a Albânia, a Armênia, a Eslovênia e Montenegro. E ainda foram, da D para a C, os insólitos elencos das Ilhas Far Oer e de Gibraltar, ineditamente merecedores de uma temporada de diversão entre times muito superiores.
Um detalhe essencial: existe uma conexão direta entre a NL e as Eliminatórias da Europa à Copa de Qatar/2022. Para as qualificatórias, a Uefa estabeleceu cinco chaves de seis seleções e outras cinco de sete. Automaticamente, as dez campeãs terão o seu lugar garantido na Copa. Como o continente poderá levar 13 equipes, sobrarão três lugares a preencher num minicertame suplementar, igualmente realizado entre 24 e 29 de Março de 2022.
Estarão nesse minicertame as dez vices das chaves das Eliminatórias e as duas equipes provenientes da Nations League. No caso, obviamente, à exceção das dez vices e das dez já classificadas, as duas melhores do ranking. O playoff ostentará três grupos de quatro times, os quais se emparceirarão por sorteio e daí se confrontarão, dois a dois, jogos únicos, até que restem os três sobreviventes. O espanhol Ferrán Torres, o belga Romelu Lukaku e o norueguês Erling Haaland foram os artilheiros, 6 gols.
Fonte: SILVIO LANCELLOTTI | Do R7
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