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Os dois líderes conversaram por telefone para tratar das tensões na fronteira com a Rússia O presidente americano, Joe Biden, disse a seu colega ucraniano, Volodimir Zelenski, neste domingo (2), que Washington e seus aliados “vão responder decisivamente” se a Rússia agir para invadir seu vizinho pró-ocidental, informou a Casa Branca. Presidente americano, Joe Biden, …
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Os dois líderes conversaram por telefone para tratar das tensões na fronteira com a Rússia
O presidente americano, Joe Biden, disse a seu colega ucraniano, Volodimir Zelenski, neste domingo (2), que Washington e seus aliados “vão responder decisivamente” se a Rússia agir para invadir seu vizinho pró-ocidental, informou a Casa Branca.
Ao comentar a conversa por telefone entre os dois presidentes, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, também disse que Biden expressou seu apoio aos esforços diplomáticos, inclusive os diálogos de alto nível entre funcionários russos e americanos, previstos para 9 e 10 de janeiro em Genebra.
“O presidente Biden deixou claro que os Estados Unidos e seus aliados e sócios responderão de forma decisiva se a Rússia chegar a invadir a Ucrânia”, afirmou Psaki em um comunicado.
Biden também “reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”, acrescentou.
“Apreciamos o apoio inquebrantável à Ucrânia”, manifestou-se Zelenski no Twitter, explicando que tinha conversado com Biden sobre “ações conjuntas da Ucrânia, Estados Unidos e outros parceiros para manter a paz na Europa e evitar uma escalada”, em um momento em que se teme uma possível invasão russa da Ucrânia.
A demonstração de apoio dos Estados Unidos à Ucrânia ocorre dias depois de Biden ter advertido o presidente russo, Vladimir Putin, sobre graves consequências caso Moscou invada seu vizinho.
Washington e seus aliados europeus acusam a Rússia de ameaçar a Ucrânia com uma nova invasão.
Cerca de 100 mil militares russos se concentram perto da fronteira do país, onde Putin já ocupou a região da Crimeia, em 2014, e é acusado de fomentar uma guerra separatista pró-russa que explodiu naquele ano no leste.
Moscou descreve a presença de tropas como proteção à expansão da Otan, apesar de a Ucrânia não ter sido convidada a ser membro da aliança militar.
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